Victorious Dubbel

Cerveja de coloração âmbar escuro, quase preto, com formação de espuma de coloração bege, pequena, granulada de boa textura e retenção.
Aroma bastante frutado, com notas fortes de uvas, caramelo - provenientes da torrefação do malte, toques amadeirados.
O sabor acompanha o aroma, principalmente nas notas de uvas e café. Diferente do aroma, o sabor é ligeiramente doce e um pouco azedo, terminado por um agradável e suave amargo.
Corpo médio e baixa carbonatação. Boa drinkabilidade.

Cerveja de cor marrom, bem turva , com creme bege e longo. Aroma tostado, com um toque de toffe, além de frutado e cítrico. Combinação complexa, mas que agradou . O sabor acompanha o aroma, com uma picância agradável e amargor bem moderado. O final é levemente cítrico, mas não atrapalha. Drinkability média, mas uma cerveja bem interessante. Mais um tiro certo da Wals.

Degustada na Confraria Cervejeira de Poços de Caldas MG com o tema "cervejas de final de ano". Escolhida por nós por ter ameixa que combina com o final de ano.

- APARÊNCIA: marrom escura muito turva com creme bege baixo, menos de meio dedo de altura e que vai embora rapidinho.
- AROMA: malte tostado, caramelo, toffe, ameixa em calda, damasco, frutas em calda, toques cítricos em segundo plano.
- SABOR: segue o aroma além de especiarias com leve picância, amargor baixo, acidez média baixa e dulçor moderado.
- SENSAÇÃO NA BOCA: corpo médio e cremoso aveludado com carbonatação baixa.
- CONJUNTO: média drinkability, ótima cerveja.

A Victorious Dubbel é uma cerveja de tiragem única, fruto da colaboração entre as cervejarias Wäls, de Belo Horizonte (MG) e a norte-americana Anderson Valley, da Califórnia. O motivo da parceria foi celebrar as medalhas conquistadas por ambas as cervejarias no estilo 'Belgian Dubbel' durante a última edição do concurso "World Beer Cup" ocorrido em abril de 2014 na cidade de Denver, Estados Unidos. Os mineiros ficaram com o ouro e os californianos com o bronze.

A receita colaborativa produzida na fábrica da Wäls em Minas contou ainda com a participação dos americanos Pete Slosberg (cervejeiro) e Sean Paxton (chef). O toque especial foi o acréscimo de ameixa entre os ingredientes.

Líquido castanho escuro permitindo muito pouca passagem de luz. A espuma bege escura tem média formação com baixa densidade e permanência.

O olfato mescla toques de malte tostado com a incisiva presença de ameixa em nuances ácidas e frutadas. Notas de 'toffee' e frutas secas como cajus e ameixas passas se desdobram sobre um fundo levemente vinificado. O resultado é interessante, mas não muito apetitoso.

Na boca mostra corpo médio de textura semi-aveludada e carbonatação comedida. Ao palato oferece moderado dulçor de 'toffee' e caramelo rapidamente contraposto por delicada acidez e suave amargor. Reminiscências de ameixa e caju secos acompanham discreta sugestão de baunilha. O álcool é bem contextualizado e aparece sem agredir. A 'drinkablity' é mediana. Equilibrado, o final traz excelente combinação de agridoce com elementos amargos e condimentados, culminando num retrogosto pontuado por 'toffee' e ameixa além de um aprazível azedinho.

Apesar da aparência nada elegante e aroma pouco sedutor, é no sabor que Victorious Dubbel prova seu valor. Experimente enquanto é tempo; afinal, trata-se de uma brassagem única.

Cerveja castanho/lilás turva, de creme bege, denso e pouco persistente. O aroma é bem complexo, apresentando nuances de ameixa, vinho do porto, toffee e frutas secas. O sabor é doce com levíssimo amargor, com um frutado bem forte (frutas secas), toffee e chocolate. A breja possui corpo médio e final curto, além de ser seca, adstringente e possuir um aquecimento proveniente do álcool.