Detalhe da Avaliação
3.9 17
(Atualizado: 13 de Fevereiro de 2022)
Avaliação Geral
4.2
Aroma
8/10
Aparência
5/5
Sabor
17/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
11.5% ABV
A Le Trou du Diable é uma cervejaria artesanal canadense fundada em 2005 na cidade de Shawinigan.
Inicialmente apenas brewpub, conseguiu expandir as operações ao longo dos anos. Hoje, além de ter fábrica exclusiva, possui também um restaurante em outro endereço.
Já o seu nome, que significa "buraco do diabo", faz referência à caverna homônima localizada na província de Quebec. Este buraco, que na verdade é a continuação subterrânea de um rio, avança 980 metros terra adentro.
LA BUTEUSE BRASSIN SPÉCIAL
O rótulo traz uma Belgian Tripel envelhecida por seis meses em barris de carvalho previamente utilizados na produção de Calvados (um brandy françês, à base de maçã, com Denominação de Origem Controlada). Elaborada com três tipos de levedura (incluindo "selvagens"), a receita leva ainda malte de cevada, malte de trigo, açúcar, lúpulo e extrato de coentro.
*Unidade "vencida" em 29/08/2018
Líquido translúcido de coloração âmbar. Servido, forma dois dedos de espuma branca de média retenção.
No nariz, o caráter selvagem das leveduras vem à frente com pegada animal até exagerada (couro e estábulo muito intensos). Um pouquinho de vinagre ao fundo também aponta a ação de bactérias. Notas de sidra, pera, toques açucarados e caramelizados de malte, suave pimenta, junto a ligeira tosta de barril, despontam em seguida.
Acho Importante informar que, após cerca de vinte minutos "respirando", aquela pegada animal exagerada acabou se ajustando a níveis mais próximos do harmônico. (Um decanter talvez fizesse bem).
Ao paladar mostra corpo médio-alto e carbonatação pulsante. Sugestões de perao e sidra aqui ganham destaque (embaladas pela doçura sutil do malte caramelizado). Elementos "funky", fenólicos, discreto vinagre e barril tostado abraçam o conjunto por todos os lados. Aquecimento alcoólico na medida certa. Moderada acidez puxa o final equilibrado, ao mesmo tempo frutado, maltado, tânico e condimentado.
Cerveja de personalidade para amantes de selvageria. Engano imaginar somente uma Tripel envelhecida em barril de destilado. O que temo aqui é uma uma Wild Ale das boas. Curti demais!
A Le Trou du Diable é uma cervejaria artesanal canadense fundada em 2005 na cidade de Shawinigan.
Inicialmente apenas brewpub, conseguiu expandir as operações ao longo dos anos. Hoje, além de ter fábrica exclusiva, possui também um restaurante em outro endereço.
Já o seu nome, que significa "buraco do diabo", faz referência à caverna homônima localizada na província de Quebec. Este buraco, que na verdade é a continuação subterrânea de um rio, avança 980 metros terra adentro.
LA BUTEUSE BRASSIN SPÉCIAL
O rótulo traz uma Belgian Tripel envelhecida por seis meses em barris de carvalho previamente utilizados na produção de Calvados (um brandy françês, à base de maçã, com Denominação de Origem Controlada). Elaborada com três tipos de levedura (incluindo "selvagens"), a receita leva ainda malte de cevada, malte de trigo, açúcar, lúpulo e extrato de coentro.
*Unidade "vencida" em 29/08/2018
Líquido translúcido de coloração âmbar. Servido, forma dois dedos de espuma branca de média retenção.
No nariz, o caráter selvagem das leveduras vem à frente com pegada animal até exagerada (couro e estábulo muito intensos). Um pouquinho de vinagre ao fundo também aponta a ação de bactérias. Notas de sidra, pera, toques açucarados e caramelizados de malte, suave pimenta, junto a ligeira tosta de barril, despontam em seguida.
Acho Importante informar que, após cerca de vinte minutos "respirando", aquela pegada animal exagerada acabou se ajustando a níveis mais próximos do harmônico. (Um decanter talvez fizesse bem).
Ao paladar mostra corpo médio-alto e carbonatação pulsante. Sugestões de perao e sidra aqui ganham destaque (embaladas pela doçura sutil do malte caramelizado). Elementos "funky", fenólicos, discreto vinagre e barril tostado abraçam o conjunto por todos os lados. Aquecimento alcoólico na medida certa. Moderada acidez puxa o final equilibrado, ao mesmo tempo frutado, maltado, tânico e condimentado.
Cerveja de personalidade para amantes de selvageria. Engano imaginar somente uma Tripel envelhecida em barril de destilado. O que temo aqui é uma uma Wild Ale das boas. Curti demais!
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