BrewDog There Is No Santa

Quando abri essa cerveja e senti o aroma a primeira lembrança que eu tive foi de quentão de festa junina.
Aparência marrom bem escura com pequena formação de espuma bege e de curta duração.
Aroma cravo, canela, gengibre, maçã e baunilha.
Paladar: torrado, cravo, gengibre, canela, maçã e um leve amargor. Retrogosto amargo e muito pouco doce.
Cerveja bastante interessante.

Coloração escura, com espuma levemente escura, boa formação e persistencia. Aroma extremamente intenso e cheio de detalhes, mistura de condimentos, canela, cravo, pão, gengibre, noz-moscada, cacau. Sabor que também mantém uma mistura, por ser uma stout, um pouco de café, com canela, lembrando frutas secas. Bom corpo e carbonatação média. Cerveja pra apenas poucas vezes mas interessante.

Mais uma das cervejas de Natal da BrewDog, com um nome muito bem humorado. A There is no Santa é uma Stout com perfil torrado um pouco mais sutil, e ainda com adição de cacau e gengibre, para dar aquele toque natalino a cerveja.
Vertida na taça, apresentou coloração marrom escuro, com pouca translucidez. Se formou um creme bege claro acima do líquido, de maneira abundante e durando razoavelmente bem.
Os aromas não trazem em destaque os maltes torrados, como esperado para uma Stout. O espírito natalino invade o nariz, com um condimentado intenso, lembrando vividamente a canela, além do gengibre inserido na receita , noz-moscada e hortelã. Em segundo plano, uma torrefação delicada dos maltes, trazendo aromas de caramelo, chocolate e pão. Essa torrefação dá espaço para alguns ésteres das leveduras, que remetem a maçã e banana.
O paladar é docinho, pelo menos de entrada, com os aromas frutados e maltados. Evolui para o condimentado doce e picante das especiarias, e finalmente um amargor de maltes torrados e até algo que me lembrou quinino. Possui um corpo médio para leve, além de uma carbonatação considerável.
Achei a cerveja mais interessante do que a Christmas Porter. As especiarias realmente supreenderam e os maltes menos torrados do que se esperam de uma Stout, deixaram com que outros aromas pudessem brincar com os nossos sentidos.

Coloração negra, opaca; no contra-luz revela bordas avermelhadas lembrando Coca-Cola e algum grau de translucidez. Apresentou boa formação de um creme bege escuro/marrom claro, de bolhas pequenas, de média persistência, que deixa marcas na lateral de taça e uma camada perene sobre o líquido. Já ao abrir a tampinha, notas assertivas de gengibre chegam ao nariz, lembrando até uma pumpkin ale, impressionante! O aroma de gengibre é bem dominante, mas ao fundo podemos perceber também outros condimentos (principalmente canela) e uma pontinha de café. O sabor repete o aroma, com o gengibre dominando, seguido de canela, chocolate amargo, café e torrefação; final levemente amargo e seco. Retrogosto amarguinho de média duração, algo picante. Corpo leve, aguado, para mim um defeito da breja, poderia ser um pouco mais encorpada. Carbonatação média. Álcool imperceptível. Engraçado que por ser um rótulo natalino estava esperando algo bastante condimentado, uma cerveja pesadona, de baixa drinkability. Apesar de ser de fato bem temperada, a é leve e fácil de beber, não sendo enjoativa. Não era isso exatamente que eu estava esperando, mas não deixa de ser uma boa cerveja, singular.

Cerveja escura, de creme denso e duradouro. O aroma é suave, com café e canela.

No sabor, nota-se o lado exótico da cerveja. Ela é "spice" mas não exatamente picante. Bem temperada, digamos. Sabores de gengibre, canela, noz moscada, café e cacau.

O retrogosto é de um amargor leve e persistente, junto com um leve gosto de tempero. Estranha, diferente. Gostosa.