Ola Dubh Special Reserve 30
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Mauricio Beltramelli
Updated
22 de Setembro de 2018
Avaliações dos usuários
8 avaliações com 5 estrelas
17 avaliações
Avaliação Geral
4.4
Aroma
9/10(17)
Aparência
4/5(17)
Sabor
18/20(17)
Sensação
4/5(17)
Conjunto
9/10(17)
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Avaliação Geral
4.7
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
19/20
Sensação
5/5
Conjunto
10/10
Minha paixão por cervejas maturadas em barril de madeira, seja ele "virgem" ou anteriormente usado para a fabricação de alguma outra bebida, nunca foi segredo para quem me conhece. Tudo isso, começou graças a própria Harviestoun, numa receita base idêntica, mas maturada nos barris do Highland Park de 40 anos ao invés do de 30 anos. Aromas básicos de malte e lúpulo, aromas frutados de levedura, aromas advindos da maturação nos barris. Está tudo aqui.
Como sempre, servida com muita expectativa, mostrou coloração marrom escuro, quase preto e sem translucidez. Seu creme tinha coloração marrom claro, se formou razoavelmente bem, mostrou uma textura bem cremosa, mas pouca duração.
Impossível não perceber os aromas advindos da longa maturação em barris de uísque. Na linha de frente bem aquele intenso amadeirado, além de aromas de turfa, uísque e baunilha. A maturação também traz aromas de oxidação evidentes, com um perfil de vinho fortificado, e junto a sutil esterificação, acaba lembrando a cerejas, ameixas e xarope. Lúpulos trazem um perfil rústico e herbal, lembrando fumo e ainda toques mais apimentados. Óbvio que os maltes torrados também são evidentes, como não poderia deixar de ser, pela cerveja base, traz aromas de café e chocolate amargo.
Abre o paladar com uma sensação um pouco mais adocicada de vinho do porto e xarope, além de trazer um pouco da doçura dos maltes. A evolução tente para o lado do amargor, de maneira até suave, tanto pelos maltes torrados, quanto pela sutil lupulagem, que deve ter perdido um pouco da força, depois de meses maturando nos barris do Highland Park. Os lúpulos trazem mais uma sensação picante, combinadas aos tons de carvalho e o álcool que mostra-se evidente, mas redondo. O retrogosto me pareceu um pouco curto, não sei se a comparação com as Imperial Stout americanas, milhares de vezes mais robustas, acaba sendo inevitável. Mesmo assim traz uma textura muito aveludada, corpo grosso e uma carbonatação mediana.
Com certeza o ponto de vista sobre esta cerveja mudou um pouco nos últimos tempos. O acesso as Imperial Stouts americanas, mesmo as não maturadas em barril de Bourbon, deixam a Ola Dubh parecendo um pouco mais "rala" e com falta de potência, para muitos. Obviamente que também acho que ela não tenha um caráter tão marcante quanto as americanas, mas tem algo que considero muito mais importante em uma cerveja e a Harviestoun faz em cada uma de suas cervejas: equilíbrio. Difícil encontrar uma cerveja que traga tanta variedade de aromas, tanta potência sem que algum elemento obscureça o outro como a linha Ola Dubh.
Como sempre, servida com muita expectativa, mostrou coloração marrom escuro, quase preto e sem translucidez. Seu creme tinha coloração marrom claro, se formou razoavelmente bem, mostrou uma textura bem cremosa, mas pouca duração.
Impossível não perceber os aromas advindos da longa maturação em barris de uísque. Na linha de frente bem aquele intenso amadeirado, além de aromas de turfa, uísque e baunilha. A maturação também traz aromas de oxidação evidentes, com um perfil de vinho fortificado, e junto a sutil esterificação, acaba lembrando a cerejas, ameixas e xarope. Lúpulos trazem um perfil rústico e herbal, lembrando fumo e ainda toques mais apimentados. Óbvio que os maltes torrados também são evidentes, como não poderia deixar de ser, pela cerveja base, traz aromas de café e chocolate amargo.
Abre o paladar com uma sensação um pouco mais adocicada de vinho do porto e xarope, além de trazer um pouco da doçura dos maltes. A evolução tente para o lado do amargor, de maneira até suave, tanto pelos maltes torrados, quanto pela sutil lupulagem, que deve ter perdido um pouco da força, depois de meses maturando nos barris do Highland Park. Os lúpulos trazem mais uma sensação picante, combinadas aos tons de carvalho e o álcool que mostra-se evidente, mas redondo. O retrogosto me pareceu um pouco curto, não sei se a comparação com as Imperial Stout americanas, milhares de vezes mais robustas, acaba sendo inevitável. Mesmo assim traz uma textura muito aveludada, corpo grosso e uma carbonatação mediana.
Com certeza o ponto de vista sobre esta cerveja mudou um pouco nos últimos tempos. O acesso as Imperial Stouts americanas, mesmo as não maturadas em barril de Bourbon, deixam a Ola Dubh parecendo um pouco mais "rala" e com falta de potência, para muitos. Obviamente que também acho que ela não tenha um caráter tão marcante quanto as americanas, mas tem algo que considero muito mais importante em uma cerveja e a Harviestoun faz em cada uma de suas cervejas: equilíbrio. Difícil encontrar uma cerveja que traga tanta variedade de aromas, tanta potência sem que algum elemento obscureça o outro como a linha Ola Dubh.
Detalhes
Envasamento
Avaliação Geral
4.5
Aroma
10/10
Aparência
3/5
Sabor
19/20
Sensação
5/5
Conjunto
8/10
Garrafa 27685. Janeiro de 2009.
Líquido preto, com formação de um pequeno creme bege. Há uma grande variedade de aromas, incluindo (sob pena de ter deixado passar alguns) café, chocolate, toffe, tostado, toques queimados e um pouco de defumado. Além disso, ervas, resina, pimenta, couro, carne, presunto. Outros aromas perceptíveis: ameixas secas, cassis, cereja, maça, frutas cristalizadas, sugestões de tabaco e, é claro, madeira. O álcool é intenso, entretanto, muito bem inserido, trazendo um aquecimento à garganta. O corpo é intenso, com carbonatação média e textura licorosa. Excelente, assim como todas as Ola Dubh. Definitivamente vale a pena.
Líquido preto, com formação de um pequeno creme bege. Há uma grande variedade de aromas, incluindo (sob pena de ter deixado passar alguns) café, chocolate, toffe, tostado, toques queimados e um pouco de defumado. Além disso, ervas, resina, pimenta, couro, carne, presunto. Outros aromas perceptíveis: ameixas secas, cassis, cereja, maça, frutas cristalizadas, sugestões de tabaco e, é claro, madeira. O álcool é intenso, entretanto, muito bem inserido, trazendo um aquecimento à garganta. O corpo é intenso, com carbonatação média e textura licorosa. Excelente, assim como todas as Ola Dubh. Definitivamente vale a pena.
(Atualizado: 29 de Outubro de 2011)
Avaliação Geral
4.5
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
9/10
Essa com certeza é uma das melhores cervejas que já bebi na minha vida, graças à generosidade do confrade Bruno Alves, que no começo do ano me deu uma bicada. Ela lembra muito a Ola Dubh 18, só que com mais aroma e sabor de whisky, o que a deixou ainda mais deliciosa. Pena que seja tão cara, senão tomaria sempre.
Coloração negra, opaca. Apresentou média formação de um creme marrom, de curta persistência. O aroma é bastante complexo e sensacional: malte defumado, dando aquele toque esfumaçado; e também torrado, dando uma sensação de queimado, que longe de desagradar, é muito gostosa; algo adocicado, provavelmente baunilha; café, amadeirado, chocolate amargo e, claro, notas vívidas de whisky, que no caso não é qualquer um, é o Highland Park Single Malt 30 anos e ficar maturando nos barris de carvalho dele fez toda a diferença. O sabor segue o aroma, excelente, repetindo todas as notas presentes naquele, inclusive as notas amadeiradas de whisky; tem final doce e amargo, seco, queimado e alcoólico. Carbonatação baixa. Encorpada, tem textura viscosa. Álcool perceptível, principalmente na finalização do gole, mas muito bem inserido, jamais agressivo. Depois de bebê-la deu até vontade de beber whisky. Recomendadíssima, um primor de cerveja!
Coloração negra, opaca. Apresentou média formação de um creme marrom, de curta persistência. O aroma é bastante complexo e sensacional: malte defumado, dando aquele toque esfumaçado; e também torrado, dando uma sensação de queimado, que longe de desagradar, é muito gostosa; algo adocicado, provavelmente baunilha; café, amadeirado, chocolate amargo e, claro, notas vívidas de whisky, que no caso não é qualquer um, é o Highland Park Single Malt 30 anos e ficar maturando nos barris de carvalho dele fez toda a diferença. O sabor segue o aroma, excelente, repetindo todas as notas presentes naquele, inclusive as notas amadeiradas de whisky; tem final doce e amargo, seco, queimado e alcoólico. Carbonatação baixa. Encorpada, tem textura viscosa. Álcool perceptível, principalmente na finalização do gole, mas muito bem inserido, jamais agressivo. Depois de bebê-la deu até vontade de beber whisky. Recomendadíssima, um primor de cerveja!