Detalhe da Avaliação
4.0 6Avaliação Geral
4.4
Aroma
10/10
Aparência
4/5
Sabor
17/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
A linha "John John" é em alusão ao nome do mestre-cervejeiro da Rogue, John Maier e o destilador mestre da Rogue Spirits, John Couchot. A ideia é fazer com que alguma cerveja da Rogue Brewery mature nas barricas dos destilados da Rogue Spirits, seja ele uísque, rum ou gim. A John John Hazelnuth é uma das minhas favoritas da linha, a Hazelnuth Brown Nectar, maturado no barril do seu rum com especiarias (Avelã, casca de laranja, baunilha, canela e cravo).
Apresentou coloração âmbar alaranjado, com uma translucidez mediana. Seu creme, de coloração bege, se formou em abundância, mostrando ainda uma duração razoável.
A gama de aromas apresentada é surpreendente, mostrando que a maturação nos barris de rum realmente fizeram toda a diferença. Os aromas amadeirados estão ali, junto a tons de rum e as especiarias (canela e baunilha). Uma extensa paleta de aromas frutados surge no olfato, lembrando tons mais cítricos como laranja, limão e damascos, além de morango e uva. Ao fundo, aromas de mel, notas terrosas e um resquício de avelã.
O adocicado dos maltes que tinha na cerveja base, acaba mostrando-se mais sutil, deixando a acidez das frutas e da maturação no barril de rum em evidência. Ao final do gole, o negócio fica mais picante, lembrando bastante a canela. O residual é amadeirado, seco, além de ficar um gostinho de amêndoas cruas que me lembrou Lambic. Há um leve amargor, uma carbonatação alta, corpo médio e textura oleosa.
Acho interessante a proposta da Rogue de maturar cervejas mais leves em barris de madeira, ao invés de Imperial Stouts e Barleywines. Essa delicadeza da cerveja, acaba sendo propícia para que os aromas de oxidação tornem-se bem mais evidentes, e a acidez pegue pra valer. Não são cervejas fáceis de tomar, mas trazem um perfil aromático bem interessante.
Apresentou coloração âmbar alaranjado, com uma translucidez mediana. Seu creme, de coloração bege, se formou em abundância, mostrando ainda uma duração razoável.
A gama de aromas apresentada é surpreendente, mostrando que a maturação nos barris de rum realmente fizeram toda a diferença. Os aromas amadeirados estão ali, junto a tons de rum e as especiarias (canela e baunilha). Uma extensa paleta de aromas frutados surge no olfato, lembrando tons mais cítricos como laranja, limão e damascos, além de morango e uva. Ao fundo, aromas de mel, notas terrosas e um resquício de avelã.
O adocicado dos maltes que tinha na cerveja base, acaba mostrando-se mais sutil, deixando a acidez das frutas e da maturação no barril de rum em evidência. Ao final do gole, o negócio fica mais picante, lembrando bastante a canela. O residual é amadeirado, seco, além de ficar um gostinho de amêndoas cruas que me lembrou Lambic. Há um leve amargor, uma carbonatação alta, corpo médio e textura oleosa.
Acho interessante a proposta da Rogue de maturar cervejas mais leves em barris de madeira, ao invés de Imperial Stouts e Barleywines. Essa delicadeza da cerveja, acaba sendo propícia para que os aromas de oxidação tornem-se bem mais evidentes, e a acidez pegue pra valer. Não são cervejas fáceis de tomar, mas trazem um perfil aromático bem interessante.
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