Dogfish Head 120 Minute IPA
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Mauricio Beltramelli
Updated
30 de Setembro de 2018
Avaliações dos usuários
10 avaliações mencionando "
11 avaliações
Avaliação Geral
4.0
Aroma
8/10(11)
Aparência
4/5(11)
Sabor
16/20(11)
Sensação
4/5(11)
Conjunto
8/10(11)
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Avaliação Geral
4.0
Aroma
8/10
Aparência
3/5
Sabor
17/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Cor dourada,levemente alaranjada.
Espuma branca densa e consistente,com boa duração.
O aroma é extremamente lupulado,como abrir um pacote de lúpulo,
mas não é enjoativo e ainda percebe-se um pouco da presença dos maltes,
e aromas complexos,com o álcool bem inserido para uma cerveja com tanta potência.
No paladar também destaca-se o amargor do lúpulo e a presença do malte,mas
tudo muito bem equilibrado,o álcool também fica bem equacionado.
Pelo rótulo e pela propaganda eu esperava uma cerveja dura de ser vencida,mas
tive uma grande surpresa pelo seu equilíbrio,apesar dos 120IBU e ABV20%.
Uma ótima definição de potência com controle.
Espuma branca densa e consistente,com boa duração.
O aroma é extremamente lupulado,como abrir um pacote de lúpulo,
mas não é enjoativo e ainda percebe-se um pouco da presença dos maltes,
e aromas complexos,com o álcool bem inserido para uma cerveja com tanta potência.
No paladar também destaca-se o amargor do lúpulo e a presença do malte,mas
tudo muito bem equilibrado,o álcool também fica bem equacionado.
Pelo rótulo e pela propaganda eu esperava uma cerveja dura de ser vencida,mas
tive uma grande surpresa pelo seu equilíbrio,apesar dos 120IBU e ABV20%.
Uma ótima definição de potência com controle.
Avaliação Geral
4.1
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
15/20
Sensação
5/5
Conjunto
9/10
Com certeza a cerveja mais lupulada que eu já provei até hoje, essa sim pode ser chamada de uma cerveja extrema.
Logo ao abrir a garrafa já é possível sentir no aroma que ela é diferenciada.
O aroma de malte lembra whisky, muito intenso, amadeirado. Também lembra castanhas, nozes. Mas é o lúpulo que mostra sua cara de maneira incrivelmente intensa, na forma de um aroma herbáceo que chega a coçar o nariz. Junto a tudo isso, ainda é possível sentir a potência do álcool, não de maneira agressiva, mas com certeza o aroma de álcool é facilmente percebido dentro do conjunto.
Quando levada a boca, o primeiro gole é uma verdadeira porrada. Os dentes da frente adormecem, a garganta se irrita, a gengiva coça e na boca toda sente-se uma certa picância que demora para passar. Os próximos goles não têm o mesmo impacto, mas continuam trazendo sensações intensas, principalmente do álcool e do lúpulo.
Pela grande quantidade de malte, o lúpulo não é seco e não amarra a boca ou a língua, mas é nítida a presença de muito lúpulo e muito amargor. O sabor do malte amadeirado, lembrando muito a whisky continua, assim como aparece no aroma.
O corpo é oleoso, grosso, pegajoso. O retrogosto é muito intenso e também de uma duração excepcional. Bem equilibrado, acaba sendo um pouco mais doce. Mesmo tempo tamanha lupulagem, a grande quantidade de álcool e malte não deixam essa cerveja ficar seca. A sensação de calor permanece na boca e na garganta por muito tempo.
Ia quase esquecendo de descrer a aparência, tamanho o impacto nos outros sentidos: acobreada, translúcida, fez pouca espuma - porém mais do que eu estava esperando pra uma cerveja tão alcoólica - que tampouco durou muito.
Beber poucos goles traz o risco da cerveja não agradar.
Sugiro não divir uma garrafa, pois o início dessa cerveja é tão itensa e extrema que a boca precisa de alguns goles para entendê-la. Mais para o final, é mais fácil compreender a complexidade além da explosão de lúpulo e ver que o conjunto é magistral por combinar a intensidade de 3 elementos de maneira tão equilibrada.
Mesmo assim, uma cerveja tão alcoólica e lupulada não é feita para se beber de várias, entao o drinkability não é dos melhores. Nada é perfeito!
Logo ao abrir a garrafa já é possível sentir no aroma que ela é diferenciada.
O aroma de malte lembra whisky, muito intenso, amadeirado. Também lembra castanhas, nozes. Mas é o lúpulo que mostra sua cara de maneira incrivelmente intensa, na forma de um aroma herbáceo que chega a coçar o nariz. Junto a tudo isso, ainda é possível sentir a potência do álcool, não de maneira agressiva, mas com certeza o aroma de álcool é facilmente percebido dentro do conjunto.
Quando levada a boca, o primeiro gole é uma verdadeira porrada. Os dentes da frente adormecem, a garganta se irrita, a gengiva coça e na boca toda sente-se uma certa picância que demora para passar. Os próximos goles não têm o mesmo impacto, mas continuam trazendo sensações intensas, principalmente do álcool e do lúpulo.
Pela grande quantidade de malte, o lúpulo não é seco e não amarra a boca ou a língua, mas é nítida a presença de muito lúpulo e muito amargor. O sabor do malte amadeirado, lembrando muito a whisky continua, assim como aparece no aroma.
O corpo é oleoso, grosso, pegajoso. O retrogosto é muito intenso e também de uma duração excepcional. Bem equilibrado, acaba sendo um pouco mais doce. Mesmo tempo tamanha lupulagem, a grande quantidade de álcool e malte não deixam essa cerveja ficar seca. A sensação de calor permanece na boca e na garganta por muito tempo.
Ia quase esquecendo de descrer a aparência, tamanho o impacto nos outros sentidos: acobreada, translúcida, fez pouca espuma - porém mais do que eu estava esperando pra uma cerveja tão alcoólica - que tampouco durou muito.
Beber poucos goles traz o risco da cerveja não agradar.
Sugiro não divir uma garrafa, pois o início dessa cerveja é tão itensa e extrema que a boca precisa de alguns goles para entendê-la. Mais para o final, é mais fácil compreender a complexidade além da explosão de lúpulo e ver que o conjunto é magistral por combinar a intensidade de 3 elementos de maneira tão equilibrada.
Mesmo assim, uma cerveja tão alcoólica e lupulada não é feita para se beber de várias, entao o drinkability não é dos melhores. Nada é perfeito!
Avaliação Geral
3.4
Aroma
7/10
Aparência
3/5
Sabor
14/20
Sensação
3/5
Conjunto
7/10
como diz no rótulo, é o santo graal dos hopheads. não é o meu estilo. reconheço que é uma cerveja muito bem feita, mas não me agradou em nada.
Avaliação Geral
4.3
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
17/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
Coloração âmbar turva com uma espuma densa e persistente, aroma complexo, notas de frutas como maça, malte e um pouco do álcool. Sabor forte e marcante, vc consegue perceber o euilíbrio entre o malte e o lúpulo com uma leve sensação co álcool. Sensação final é seca e amarga, excelente!!
Detalhes
Degustada em
23/Julho/2008
Envasamento
Volume em ml
330 ml
Onde comprou
Marty's Liquor
Preço
US$10.00
(Atualizado: 29 de Abril de 2009)
Avaliação Geral
4.1
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
17/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Logo após aberta a garrafa, o aroma herbal se espalha pelo ambiente. Colocando-a delicadamente no copo, percebe-se a sua textura: um caldo âmbar opaco, grosso. O creme é castanho, denso e razoavelmente persistente. Leva-se a breja ao nariz e recebe-se um soco de lúpulo puro. Está-se diante de mais uma “cerveja extrema” da nova escola cervejeira americana. A Dogfish Head 120 Minutes IPA é uma das brejas mais lupuladas do mundo, contendo nada menos do que 120 IBU, no limite máximo da escala. Ganha das suas “irmãs” menos lupuladas, as Dogfish Head 60 e 90 Minutes IPA.
A cerveja é assim chamada porque, em sua fabricação, o mosto é fervido juntamente com o lúpulo por 2 horas contínuas — vem daí 0 “120 Minutes”. Se o leitor pensa que a lupulagem acabou, engana-se. Após resfriada, passa pelo processo de dry-hopping (exposição da breja ao lúpulo) durante a fermentação por 30 dias. Após, fica mais 30 maturando em contato contínuo com folhas de lúpulo. O produto final alcança inacreditáveis 45 graus plato, que corresponde à sua porcentagem de sacarose. Noves-fora, a breja não é potente apenas no lúpulo: possui 20% de teor alcoólico.
No sabor, a 120 Minutes deixa transparecer o álcool o qual se insere satisfatoriamente no conjunto. Tem-se, por fim, um equilíbrio de alcoólico-herbal simplesmente delicioso. De quebra, sensações florais intensas, madeira, ameixas, malte, cítrico, e um discreto toque de frutas vermelhas. Deixa um final ao mesmo tempo “quente” e refrescante. Impossível ficar indiferente a ela.
Não é de hoje que a prática de elaborar as chamadas “cervejas extremas” é corrente entre os cervejeiros artesanais americanos, a ponto de parecer haver entre eles uma certa competição nesse sentido. Lembre-se o leitor que já falei aqui sobre a Samuel Adams Utopias, a breja mais alcoólica do mundo. Mas a questão que proponho é: Precisava ser assim tão “radical”?
Certa vez, batendo papo com a beer sommelier Kathia Zanatta justamente sobre a nova escola americana, ela comentou que, a partir de um certo índice IBU — cerca de 80 ou, vá lá, 90 — a percepção do paladar humano não consegue mais dimensionar o amargor de uma breja. Ou seja, não importa que se coloque mais lúpulo na receita: o degustador vai sentir, em 120, o mesmo amargor que sentiria em 90 IBU.
A mim, parece tanto coisa de americano — que é chegadinho a um certo exagero — quanto manobra marqueteira da cervejaria, que apresenta a 120 Minutes, em seu site, como “o cálice sagrado dos lupulomaníacos”. Não precisava. A breja é ótima o bastante pra impressionar sem frases de efeito. Ou lúpulo em excesso.
A cerveja é assim chamada porque, em sua fabricação, o mosto é fervido juntamente com o lúpulo por 2 horas contínuas — vem daí 0 “120 Minutes”. Se o leitor pensa que a lupulagem acabou, engana-se. Após resfriada, passa pelo processo de dry-hopping (exposição da breja ao lúpulo) durante a fermentação por 30 dias. Após, fica mais 30 maturando em contato contínuo com folhas de lúpulo. O produto final alcança inacreditáveis 45 graus plato, que corresponde à sua porcentagem de sacarose. Noves-fora, a breja não é potente apenas no lúpulo: possui 20% de teor alcoólico.
No sabor, a 120 Minutes deixa transparecer o álcool o qual se insere satisfatoriamente no conjunto. Tem-se, por fim, um equilíbrio de alcoólico-herbal simplesmente delicioso. De quebra, sensações florais intensas, madeira, ameixas, malte, cítrico, e um discreto toque de frutas vermelhas. Deixa um final ao mesmo tempo “quente” e refrescante. Impossível ficar indiferente a ela.
Não é de hoje que a prática de elaborar as chamadas “cervejas extremas” é corrente entre os cervejeiros artesanais americanos, a ponto de parecer haver entre eles uma certa competição nesse sentido. Lembre-se o leitor que já falei aqui sobre a Samuel Adams Utopias, a breja mais alcoólica do mundo. Mas a questão que proponho é: Precisava ser assim tão “radical”?
Certa vez, batendo papo com a beer sommelier Kathia Zanatta justamente sobre a nova escola americana, ela comentou que, a partir de um certo índice IBU — cerca de 80 ou, vá lá, 90 — a percepção do paladar humano não consegue mais dimensionar o amargor de uma breja. Ou seja, não importa que se coloque mais lúpulo na receita: o degustador vai sentir, em 120, o mesmo amargor que sentiria em 90 IBU.
A mim, parece tanto coisa de americano — que é chegadinho a um certo exagero — quanto manobra marqueteira da cervejaria, que apresenta a 120 Minutes, em seu site, como “o cálice sagrado dos lupulomaníacos”. Não precisava. A breja é ótima o bastante pra impressionar sem frases de efeito. Ou lúpulo em excesso.