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Stone RuinTen IPA (Ruination 10th Anniversary)

Felipe Marques
Updated 03 de Dezembro de 2016
 
4.4 (6)
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Avaliações dos usuários

6 avaliações
 
33%
 
67%
3 estrelas
 
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2 estrelas
 
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1 estrela
 
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Avaliação Geral
 
4.4
Aroma
 
9/10(6)
Aparência
 
4/5(6)
Sabor
 
18/20(6)
Sensação
 
5/5(6)
Conjunto
 
9/10(6)
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Avaliação Geral
 
4.7
Aroma
 
9/10
Aparência
 
4/5
Sabor
 
19/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
10/10
A aparência da Stone Ruination IPA veio âmbar, caramelada, sem transparecer nenhuma limpidez e com leves reflexos dourados na base. Sua espuma um pouco bronzeada teve uma criação baixa, retenção alta e levemente cremosa, que caiu sujando os lados e fixando com metade de um dedo de espessura. Aroma veio com uma lupulagem alta e indecente. Notas resinosas/oleosas de pinho iniciais, seguidas de frutas cítricas e frescas de laranja, mexerica, grapefruit e limão siciliano, notas herbáceas também aparentes de capim e gramíneas. Os maltes surgem com boa parelha, mas ainda coadjuvantes no conjunto, extraindo boas notas carameladas, de doce de leite, toffee e ainda por fim uma rapadura. Um pouco de tostado no conjunto. Uma sensação final plena de vitamina C e óleos essenciais. O sabor começou bem agridoce, como se à frente tivesse acabado de sorver um suco de grapefruit de caixinha (já que toranja não tem no Brasil e seria impossível tomar direto da fruta, né?). Segue essa sensação de frutas cítricas, já antevistas no aroma, e a pegada oleosa/pungente se mantém graças à resina extraída dos lúpulos americanos que tanto associam ao “pine” (também americano). O amargor seria alto e intragável, seria se a base maltada não fosse tão aguerrida. Mas o amargor consegue ser suculento, convidativo e até insaciável, nos ansiando por mais e mais goles. O herbáceo tentou vir com um toque gramíneo, mas se perdeu com tanto frutado fresco e com o caramelo. Além dele, os maltes extraíram um tostado quase persistente, doce de leite e toffee, e, (acredite!) toques leves de chocolate e cacau (?). O corpo foi médio a alto, com grossura aveludada. A carbonatação foi bastante presente e quebrou a maciez, “crackeando” a sensação na boca. O final foi sequíssimos, acompanhando de perto a pungência e o repuxar da boca como se esterilizada (e pronta pra outra?). No retrogosto voltam o amargor perdurando, muita laranja e um caramelo delicioso! Uma das melhores Double IPAs que tive a felicidade de provar. Muito lupulada como manda o figurino, mas também bem equilibrada (o que é estranho, já que se esperam extremismos) terminando por deixar aquele sorriso de orelha a orelha no hophead. E cadê os 10,8% de álcool? R-E-C-O-M-E-N-D-A-D-A-!

Detalhes

Degustada em
27/Abril/2013
Envasamento
Volume em ml
650 ml
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