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Three Floyds Dark Lord

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V Updated 11 de Junho de 2013
 
4.7 (9)
13102 0 1

Avaliações dos usuários

7 avaliações com 5 estrelas
9 avaliações
 
78%
 
22%
3 estrelas
 
0%
2 estrelas
 
0%
1 estrela
 
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Avaliação Geral
 
4.7
Aroma
 
9/10(9)
Aparência
 
5/5(9)
Sabor
 
19/20(9)
Sensação
 
5/5(9)
Conjunto
 
9/10(9)
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(Atualizado: 01 de Março de 2011)
Avaliação Geral
 
5.0
Aroma
 
10/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
20/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
10/10
Cerveja da edicão de 2009,com lacre de cera branco.
Leva grãos de café torrado frescos da marca Intelligentsia.
Cor negra opaca,brilhante,textura licorosa.
Espuma bege escuro,tem boa formação no início,mas não dura muito tempo
e acaba num fino colar ao redor das bordas do copo.
O aroma é maravilhoso,destacam-se café,chocolate,vinho do porto e um forte
toque de ameixas,muito complexo,com muitas possibilidades.
No paladar destaca-se mais o torrado do café,com licor e chocolate e um leve
toque de baunilha ao fundo.
Cerveja extraordinária,o marketing feito em cima é totalmente justificado.

Detalhes

Degustada em
09/Outubro/2009
Envasamento
Volume em ml
650 ml
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Avaliação Geral
 
4.7
Aroma
 
10/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
19/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
9/10
Esta lendária imperial stout, já difícil de se obter nos EUA devido ao fato de só ser vendida em um único dia na cervejaria Three Floyds, foi muito generosamente compartilhada conosco pelo confrade Jon ("DoubleJ" no Beer Advocate). Trata-se de uma impressionante cerveja de imensa potência e impacto, cujo destaque é a imensidão nababesca do seu perfil de maltes torrados. Como bebemos uma garrafa da safra 2009 (lacre branco) que já contava com algo em torno de um ano e meio de guarda, essa característica ainda estava bem complementada por toques licorosos advindos da longa maturação. Como se pode imaginar, a expectativa era alta, tanto de nós brasileiros quanto dos americanos, quando ela foi aberta e inundou o ambiente com a força do seu aroma. Vertida na taça, mostrou uma forte cor marrom escura e bem opaca, de aspecto denso e oleoso, com creme marrom escuro de pouco volume e alguma persistência. O aroma podia ser sentido a algo como um metro de distância, e dominou a mesa. Ela traz, em primeiro plano, uma porrada de maltes torrados num leque admirável de notas, com muita riqueza e profundidade apesar do forte impacto. Predominam notas muito intensas de cacau em pó, como naqueles chocolates "do padre", acompanhadas de chocolate e castanhas-do-Pará bem presentes e complementadas ainda por toques mais suaves de café (que entra como ingrediente da receita, diga-se de passagem) e de coco queimado. De lambuja, como se já não fosse o bastante, o sabor ainda traz uma pontinha mais queimada, remetendo a cinzas, mas sem incomodar - apesar de sua potência, ela não tem aquele caráter áspero de queimado de outras stouts muito marcantes na torrefação. Para ser bem sincero, eu nunca havia sentido tamanha força de maltes torrados. A esterificação adiciona notas frutadas remetendo a ameixas secas, complementadas pelo vinficiado e licorosos da oxidação remetendo a vinho do porto, resultante da longa maturação e do envelhecimento na garrafa. O lúpulo aromático ainda se faz sentir, de forma suave, em meio a tudo isso, com notas picantes que sugerem lúpulos ingleses. No paladar, o amargor é sólido, mas não suficiente para equilibrar completamente a forte e quase melada doçura, que predomina. A entrada é bem doce e com alguma acidez licorosa, conduzindo a um final em que doce e amargo se equilibram inicialmente; mas o amargor se dissipa mais rapidamente e ela deixa uma doçura perene na boca, acompanhando um longo retrogosto maltado com notas de castanhas, chocolate, cacau em pó e um toque queimado de cinzas. A receita muda um pouco a cada ano, e consta que a de 2009 é uma das mais doces, de fato. Nada que a comprometa, sendo bem sincero. Extremamente encorpada (inclusive devido à doçura), ela possui uma textura licorosa e oleosa ressaltada pela carbonatação suave e uma sensação alcoólica inacreditavelmente bem ocultada, que não deixa nem de longe adivinhar os incríveis 15% de teor alcoólico. No geral, ela impressiona muito pela sua imensa potência (você quase se sente atropelado pela intimidadora figura do rótulo) e pela complexidade e profundidade do perfil de maltes torrados, rico e envolvente, sem um caráter demasiadamente queimado. A forte doçura lhe dá impacto, mas resulta em algum desequilíbrio, o que se alia ao corpo muito marcante para lhe dar baixa drinkability. Nem pense em matar a garrafa inteira sozinho, até porque esta é uma cerveja para ser dividida em ocasiões especiais. Pelo menos no caso desta garrafa, a longa maturação lhe acentuou toques vinificados e frutados que contribuíram para lhe dar uma sensação como a de um chocolate com licor. A "melhor cerveja do mundo", como alguns a consideram, ao lado da tão-lendária-quanto Westvleteren? Como sempre, vai uma dose de mistificação e de se deixar levar pela ocasião, inevitavelmente especial, em que essas cervejas são bebidas. Mas é inegável que se trata de uma grande cerveja, que faz jus à fama que conquistou.

Detalhes

Degustada em
11/Outubro/2010
Envasamento
Volume em ml
600 ml
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