De Molen Heen & Weer
Pedro Bianchi
Updated
11 de Junho de 2013
Avaliações dos usuários
3 avaliações
Avaliação Geral
4.5
Aroma
9/10(3)
Aparência
5/5(3)
Sabor
18/20(3)
Sensação
4/5(3)
Conjunto
9/10(3)
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Avaliação Geral
4.5
Aroma
9/10
Aparência
5/5
Sabor
18/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
A De Molen Heen & Weer (algo como ir e voltar) é do estilo Belgian Tripel (sub-estilo do Belgian Strong Ale), que caracteriza cervejas de alta fermentação, claras ou escuras, equilibradas, saborosas, complexas, alcoólicas e que utilizam na receita algo como 3 vezes a quantidade habitual de malte. Com mais "alimento" as leveduras permanecem em ação por mais tempo e o resultado é uma gama maior de aromas, sabores e álcool do que numa dubbel, por exemplo, e menor do que numa quadruppel em regra.
É produzida pela excepcional Cervejaria De Molen que figura em sites gringos entre as 10 melhores do mundo, sendo eleita a primeira da Holanda. A cervejaria, cujo nome significa "O Moinho", está localizada dentro de um edifício histórico conhecido como "De Arkduif", que foi construído em 1697 e que se trata de um belo... moinho. As instalações, na cidade holandesa de Bodegraven, incluem um restaurante e um local que sedia anualmente o evento Borefts Beer Festival (BBF), que reúne cervejeiros artesanais da Holanda, Bélgica e do restante da Europa. A De Molen, capitaneada pelo mestre-cervejeiro Menno Olivier, batiza suas criações com uma dupla de palavras por vezes extravagantes. Em seu vastíssimo portfólio dos estilos americano, belga e inglês destaque para a Hel & Verdoemenis (inferno e condenação), Black Damnation, Rasputin, Hemel & Hel (Céu e Inferno) etc.
A garrafa é de 750 ml, cor marrom, e ostenta um rótulo singelo de cor areia com moldura laranja ornado, ao que me parece com as gravuras do armazém e da própria cervejaria (que são em endereços diferentes).
Vertida na taça revelou um líquido de coloração laranja, turbidez mediana, com espuma entre o branco e o bege, de bela formação, consistente, volumosa e de destacada manutenção e que desenhou algumas rendas nas laterais mantendo-as por algum tempo. Perlage perceptível - bolhas pequeninas.
O aroma é muito complexo e perfumado, tendo apresentado moderadas notas de malte caramelo, mel, notas frutadas de laranja e pêssego, especiarias (coentro, pimenta e talvez gengibre), leveduras e algum lúpulo.
O sabor é igualmente complexo, próprio das tradicionais receitas belgas. No paladar o líquido aveludado apresentou-se encorpado e ostentou iniciais notas maltadas o que conferiu um bom caráter adocicado; a seguir especiarias (coentro e pimenta), notas cítricas de casca de laranja e limão, leveduras e sutil lúpulo para equilibrar. O álcool de 9,5% ABV, conquanto pronunciado, não é agressivo e não rouba a cena da gama de sabores da breja. O final é amargo e picante. O retrogosto é alcóolico. A carbonatação é leve e o corpo é médio. A drinkability é excelente!
A mim o conjunto se revelou harmonioso, potente, saboroso, agradável e representou muito bem um estilo bastante tradicional.
Imperdível!
É produzida pela excepcional Cervejaria De Molen que figura em sites gringos entre as 10 melhores do mundo, sendo eleita a primeira da Holanda. A cervejaria, cujo nome significa "O Moinho", está localizada dentro de um edifício histórico conhecido como "De Arkduif", que foi construído em 1697 e que se trata de um belo... moinho. As instalações, na cidade holandesa de Bodegraven, incluem um restaurante e um local que sedia anualmente o evento Borefts Beer Festival (BBF), que reúne cervejeiros artesanais da Holanda, Bélgica e do restante da Europa. A De Molen, capitaneada pelo mestre-cervejeiro Menno Olivier, batiza suas criações com uma dupla de palavras por vezes extravagantes. Em seu vastíssimo portfólio dos estilos americano, belga e inglês destaque para a Hel & Verdoemenis (inferno e condenação), Black Damnation, Rasputin, Hemel & Hel (Céu e Inferno) etc.
A garrafa é de 750 ml, cor marrom, e ostenta um rótulo singelo de cor areia com moldura laranja ornado, ao que me parece com as gravuras do armazém e da própria cervejaria (que são em endereços diferentes).
Vertida na taça revelou um líquido de coloração laranja, turbidez mediana, com espuma entre o branco e o bege, de bela formação, consistente, volumosa e de destacada manutenção e que desenhou algumas rendas nas laterais mantendo-as por algum tempo. Perlage perceptível - bolhas pequeninas.
O aroma é muito complexo e perfumado, tendo apresentado moderadas notas de malte caramelo, mel, notas frutadas de laranja e pêssego, especiarias (coentro, pimenta e talvez gengibre), leveduras e algum lúpulo.
O sabor é igualmente complexo, próprio das tradicionais receitas belgas. No paladar o líquido aveludado apresentou-se encorpado e ostentou iniciais notas maltadas o que conferiu um bom caráter adocicado; a seguir especiarias (coentro e pimenta), notas cítricas de casca de laranja e limão, leveduras e sutil lúpulo para equilibrar. O álcool de 9,5% ABV, conquanto pronunciado, não é agressivo e não rouba a cena da gama de sabores da breja. O final é amargo e picante. O retrogosto é alcóolico. A carbonatação é leve e o corpo é médio. A drinkability é excelente!
A mim o conjunto se revelou harmonioso, potente, saboroso, agradável e representou muito bem um estilo bastante tradicional.
Imperdível!
Avaliação Geral
5.0
Aroma
10/10
Aparência
5/5
Sabor
20/20
Sensação
5/5
Conjunto
10/10
Fantastica Tripel, de cor ouro antigo, espuma branca cremosa e persistente.
Um perfume rico de levedura belga, pimenta, chocolate, casca de pão, ervas, limão.
Uma maravilhosa harmônia no paladar apresentando açucar mascavo, maçã, laranja, coêntro e pimenta sustentados por um corpo doce de malto. Um retrogosto temperado e levemente amargo.
Um perfume rico de levedura belga, pimenta, chocolate, casca de pão, ervas, limão.
Uma maravilhosa harmônia no paladar apresentando açucar mascavo, maçã, laranja, coêntro e pimenta sustentados por um corpo doce de malto. Um retrogosto temperado e levemente amargo.
Avaliação Geral
3.9
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
15/20
Sensação
3/5
Conjunto
8/10
De inspiração belga, e saindo um pouco das mais famosas cervejas da De Molen, que tendem a seguir um pouco mais o lado americano, a Heen & Weer aposta na combinação dos esteres frutados e da lupulagem fina e delicada, mas fundamental para a caracterização do aroma.
Apresenta-se com coloração alaranjada e um pouco de turbidez. A coloração do creme é de marfim, veio em bom volume na minha taça e mostrou duração mediana.
O aroma é indiscutivelmente puxado para tons frutados, remetendo a abacaxi em calda, pêssego, tangerina, maçã e banana. Praticamente uma salada de futas. A doçura das frutas ainda é ressaltada pelos maltes, que trazem aromas de mel, mas são contrabalanceados por notas condimentadas de cravo.
A sensação aveludada dos maltes, se encaixa perfeitamente na boca, junto aos aromas frutados das leveduras belgas. A lupulagem, apesar de bem delicada e elegante, se faz evidente, trazendo um sutil amargor para equilibrar o conjunto, e lembrando flores, como camomila. O álcool também se faz presente, de maneira até um pouco agressiva, ao meu ver. Como pede o estilo, tem carbonatação frisante e ainda corpo de médio a alto.
Assim como todas as De Molen, surpreende pelo alto padrão de qualidade, mesmo dando um escorregão ou outro em alguns aspectos, neste caso, o álcool. O triunfo na minha opinião, é a boa união dos esteres frutados, da doçura dos maltes e aromas cítricos e florais dos lúpulos, que casaram perfeitamente.
Apresenta-se com coloração alaranjada e um pouco de turbidez. A coloração do creme é de marfim, veio em bom volume na minha taça e mostrou duração mediana.
O aroma é indiscutivelmente puxado para tons frutados, remetendo a abacaxi em calda, pêssego, tangerina, maçã e banana. Praticamente uma salada de futas. A doçura das frutas ainda é ressaltada pelos maltes, que trazem aromas de mel, mas são contrabalanceados por notas condimentadas de cravo.
A sensação aveludada dos maltes, se encaixa perfeitamente na boca, junto aos aromas frutados das leveduras belgas. A lupulagem, apesar de bem delicada e elegante, se faz evidente, trazendo um sutil amargor para equilibrar o conjunto, e lembrando flores, como camomila. O álcool também se faz presente, de maneira até um pouco agressiva, ao meu ver. Como pede o estilo, tem carbonatação frisante e ainda corpo de médio a alto.
Assim como todas as De Molen, surpreende pelo alto padrão de qualidade, mesmo dando um escorregão ou outro em alguns aspectos, neste caso, o álcool. O triunfo na minha opinião, é a boa união dos esteres frutados, da doçura dos maltes e aromas cítricos e florais dos lúpulos, que casaram perfeitamente.
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