De Molen Hel & Verdoemenis

Temperatura de degustação: Dez graus Celsius.
Cor: Preta opaca, com um pequeno halo avermelhado quando contra a luz.
Creme: Média formação de creme bege escuro, que mantém uma fina camada persistente.
Aroma: Fantástico aroma de chocolate amargo e malte torrado, com notas de café um pouco menos intensas, seguido de um defumado, cinzas.
Sabor: Cerveja complexa, apresenta-se adocicada até o final do gole, para no retrogosto mostrar um potente amargor e secura que persiste por um longo tempo remetendo ao café. Corpo pesado, licoroso, com baixa carbonatação.

Validade 02/2036.
Essa RIS holandesa mostra todo o poder da De Molen e briga bem com as americanas.
Sua cor é negra opaca e seu creme marrom tem pouquíssima formação e duração.
Seu aroma predominante é de lúpulo herbal com torrado e café em segundo plano.
Seu sabor acompanha o aroma com notas de chocolate. O álcool aparece suave
tanto no aroma quanto no sabor. Final amargo e retrogosto curto.
Encorpada, um pouco licorosa e com baixa carbonatação. Um conjunto bastante
lupulado para seu estilo mas sem fugir dele. Bela imperial stout. Recomendo!

Destaque: Degustada nas ilustres presenças dos confrades Burin, Balbin e Cancegliero.

A apresentação começa já no tradicional rótulo De Molen: sempre nos dá a impressão de ser uma cerveja experimental e não comercial.
Na taça apresenta um líquido negro, opaco, fechado. O creme é de baixa formação e persistência.
No aroma muito café e chocolate amargo. Além deles notas adocicadas e muita madeira. A picardia fica por conta de uma boa dose de notas lupuladas lado a lado com um expressivo defumado lembrando campo queimado.
O sabor mantém a complexidade com uma entrada com cacau, café e notas de malte torrado. Uma baunilha persistente amacia as sensações oscilando com uma crescente picardia, não de pimenta, mas de ervas defumada. O final é ao mesmo tempo amargo (herbal) e doce (chocolate) com sensações licorosas. Pode até parecer estranho, mas é potente e delicioso. O aftertaste é profundo e persistente com a mesma dualidade.
O corpo é licoroso, a carbonatação é baixa e o álcool perfeitamente inserido.
Uma cerveja que atua no limite entre o equilíbrio e a intensidade extrema, mas que consegue conciliar sensações aparentemente inconciliáveis. Recomendadíssima.

Bottle number 343 of 1248

Coloração escura, espuma quase inexistente, apenas algumas bolhas grandes que se fixaram na lateralizo copo e ali ficaram.
Aroma delicioso, adocicado, lembrando cacau, Cafe, caramelo torrado. Daqueles aromas que se desprendem fácil fácil. Na boca, tem um corpo denso, licoroso, que envolve a boca toda, uma delicia.
Por mais que se beba, a cerveja nao pesa e nao enjoa. Nao da pra notar o álcool. A falta de carbonatacao só deixa a cerveja ainda mais interessante, cremosa na boca, densa. O lupulo se mostra presente a todo momento, equilibrando as notas de malte e álcool da breja, deixando-a equilibrada. Realmente uma daquelas que nao da vontade de parar de beber. Mesmo sendo intensa, permanece sendo daquelas que cada gole pede mais um, muito disso graças ao equilibrio causado pelo amargor intenso com o malte torrado e o alto teor alcoolico.

Por ser uma cerveja artesanal e de produção limitada, não sei se todas as produções saem iguais. Bebi a produzida pela De Molen em 07 de Outubro 2010.

Espuma marrom muito densa e persistente.
Aroma de torrefação, amadeirado e adocicado...
Corpo médio.
No sabor... lúpulo, lúpulo e lúpulo... O primeiro gole é muito bom... café, caramelo...
O retrogosto é extremamente amargo. Bastante complexa e de álcool extremamente perceptível.
Baixa carbonatação.

Uma Imperial Stout de responsa!