Hertog Jan Grand Prestige

Foi em 1915, na pequena vila holandesa de Arcen, que quatro amigos cervejeiros resolveram se unir para fundar uma cervejaria. Inicialmente chamada de "Cervejaria a Vapor do Círculo de Amigos"(Stoombierbrouwerij De Vriendenkring, em holandês) ela começou a fazer somente cervejas de baixa fermentação - algo que a diferenciava da maioria das concorrentes na época.

Durante a Segunda Guerra, seu prédio foi tomado pela tropas alemãs e serviu de quartel general por ter paredes grossas. O local calhou de ficar bem no meio do campo de batalha ao final do combate, e por isso ainda hoje os visitantes podem ver algumas marcas de balas.

Para completar, nos anos 80 a cervejaria desempenhou um importante papel no renascimento da cultura cervejeira dos Países Baixos.

HERTOG JAN, OU "DUQUE JOÃO"

O nome presta homenagem ao Duque João I de Brabante e foi originalmente criado para encabeçar uma linha de cervejas com os mais variados estilos. Apenas em 1998 - três anos após a empresa ter sido comprada pela "Interbrew" (hoje "AB-Inbev") - é que o termo passou a designar também a cervejaria.

GRAND PRESTIGE *Safra 2015

Acondicionada numa linda garrafa de cerâmica rolhada, trata-se de uma Quadrupel feita com quatro tipos de malte e validade indeterminada.

Líquido castanho avermelhado, permitindo pouca passagem de luz. Na taça forma um dedo de creme bege de média duração.

Menos expressivo do que se poderia supor, o aroma traz nuances de toffee e caramelo com ligeiro tostado, lúpulo herbáceo e álcool bem comportado.

O sabor segue na mesma linha: malte caramelizado/tostado com moderado dulçor, toffee, notas herbáceas/condimentadas de lúpulo, amargor suave e um sutil toque de ameixa. O álcool é tão bem inserido que num teste cego seria difícil apontar o alto ABV. Corpo médio, carbonatação contida. Interessante sugestão de hortelã pincela o final doce e maltado. Drinkability relativamente alta considerando-se o estilo.

Se por um uma mostra pouca complexidade, por outro é delicada e muito elegante. Uma Quadrupel tranquila para se beber com os amigos e até introduzi-los ao assunto se assustá-los. Afinal, mesmo não sendo um espetáculo, costuma ter ótimo custo-benefício no mercado nacional.

Destaque para o alcool muito bem inserido pelos seus 10%.
Garrafa e rotulo muito bem feitos.
Faltou carbonatação. Mesmo para o estilo faltou.
Uma belgian feita pelos vizinhos holandeses. Mas nao deu muito certo.
Por toda a imponencia da apresentacao se espera muito mais.
Pra mim ficou aquém do esperado.
Garrafa marcando safra 2012 e tal...

Muito caramelo e corante.
Não preenche a boca. Corpo fraco.
Ingredientes de primeira linha com certeza e sem off.
Vai um pouco do gosto de cada um mas ficou uma coisa meio sem personalidade. Duvido que alguem bote a mao no bolso pra pagar quase 50 reais por ela pela segunda vez.

Parece uma Dunkel.

Pra começar, garrafa e rótulo lindíssimos...
O efeito que a espuma faz quando enche o copo é muito legal, desce até o fim e sobe uma espuma marrom escura que vai se juntando à espuma marrom mais clara.
O líquido é cor de café fraco, mas não tanto, é algo avermelhado.
Na boca o malte manda, mas há bastante de álcool, não a ponto de atrapalhar o sabor da breja, é fortona, mas não incomoda tanto, só que perde um tanto na tal drincabilidade por esse detalhe, difícil encarar dessas de monte com uma força alcoólica tão marcante.
Pra gurmetizar tudo bem, pra beber de fato, difícil...