Detalhe da Avaliação
3.8 21
(Atualizado: 05 de Maio de 2011)
Avaliação Geral
3.6
Aroma
8/10
Aparência
3/5
Sabor
15/20
Sensação
3/5
Conjunto
7/10
Criado para homenagear sua ex-mulher (isso mesmo, ex-mulher, mas na época casado com o italiano), Teo Musso criou a Nora, uma cerveja cheia de especiarias, como gengibre, mirra e um cereal egípcio chamado Kamut. O resultado é uma cerveja bem harmônica, que une com classe esteres, fenóis e as especiarias inseridas.
Sua coloração é um amarelo em tons alaranjados muito bonito, que mostra uma turbidez relevante. O creme de coloração esbranquiçada, pouco se forma e este pouco que se forma ainda vai bem rápido.
O aroma, me mostrou em primeiro plano uma cama maltada de mel, feita para segurar a potência dos esteres frutados de banana, pêssego e laranja. Ainda é possível sentir um condimentado bem gostoso que traz um bom equilíbrio, remetendo a ervas finas, canela e algo refrescante e fino (talvez seja o gengibre) que acabou me lembrando mais menta. De um fundo um delicado floral e um álcool já perceptível, mesmo não sendo dos mais altos teores.
O paladar é predominantemente adocicado, com boa combinação de maltes e esteres, novamente trazendo o mel combinado a banana, pêssego e abacaxi. Há uma certa pegada refrescante que talvez seja um dos pontos altos e remetem a pimenta e um toque mentolado, que caem muito bem com o cítrico de laranjas. Ao final há uma sensação de picância mostrando boa combinação entre fenóis e especiarias, que vão desde noz-moscada e canela até o gengibre propriamente dito. Esta sensação de ardência, é ressaltada pelo álcool levemente pronunciado. Graças as doses mínimas de lúpulo (usado apenas para se enquadrar na legislação, diga-se de passagem) o amargor é praticamente inexistente, o que para mim tornou-se o Calcanhar de Aquiles da italiana. O paladar é tão frutado e adocicado que nem a pegada mais condimentada conseguiu fazer a cerveja deixar de ser enjoativa.
Mesmo assim, trata-se de um dos melhores rótulos das Baladin. Pelo menos das que vem até aqui. O que mais despertou curiosidade em mim na cervejaria e na maioria das italianas, é a utilização de ingredientes exóticos e a Nora é um ótimo exemplo de como pode ficar o resultado final de uma maneira bem executada.
Sua coloração é um amarelo em tons alaranjados muito bonito, que mostra uma turbidez relevante. O creme de coloração esbranquiçada, pouco se forma e este pouco que se forma ainda vai bem rápido.
O aroma, me mostrou em primeiro plano uma cama maltada de mel, feita para segurar a potência dos esteres frutados de banana, pêssego e laranja. Ainda é possível sentir um condimentado bem gostoso que traz um bom equilíbrio, remetendo a ervas finas, canela e algo refrescante e fino (talvez seja o gengibre) que acabou me lembrando mais menta. De um fundo um delicado floral e um álcool já perceptível, mesmo não sendo dos mais altos teores.
O paladar é predominantemente adocicado, com boa combinação de maltes e esteres, novamente trazendo o mel combinado a banana, pêssego e abacaxi. Há uma certa pegada refrescante que talvez seja um dos pontos altos e remetem a pimenta e um toque mentolado, que caem muito bem com o cítrico de laranjas. Ao final há uma sensação de picância mostrando boa combinação entre fenóis e especiarias, que vão desde noz-moscada e canela até o gengibre propriamente dito. Esta sensação de ardência, é ressaltada pelo álcool levemente pronunciado. Graças as doses mínimas de lúpulo (usado apenas para se enquadrar na legislação, diga-se de passagem) o amargor é praticamente inexistente, o que para mim tornou-se o Calcanhar de Aquiles da italiana. O paladar é tão frutado e adocicado que nem a pegada mais condimentada conseguiu fazer a cerveja deixar de ser enjoativa.
Mesmo assim, trata-se de um dos melhores rótulos das Baladin. Pelo menos das que vem até aqui. O que mais despertou curiosidade em mim na cervejaria e na maioria das italianas, é a utilização de ingredientes exóticos e a Nora é um ótimo exemplo de como pode ficar o resultado final de uma maneira bem executada.
Detalhes
Degustada em
22/Abril/2011
Envasamento
Volume em ml
700 ml
Onde comprou
Templo da Cerveja
Preço
R$46
Comentários
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