Guinness Storehouse: uma verdadeira Disneylândia cervejeira.


Dublin é uma cidade muito bonita, animada e que respira a paixão pela cerveja. Provavelmente a cidade mais animada que já visitei na Europa e com uma grande curiosidade: seu centro é conhecido como Temble Bar, mesmo nome de um pub fundado em 1840, o mais famoso do país.


Mas a capital da Irlanda abriga também o museu e a fábrica da Guinness, o que acaba sendo uma visita obrigatória para quem vai para lá. De fácil acesso, está localizada a cerca de 2km deste centrinho e vale a pena ir a pé, para ir conhecendo melhor a cultura local. Não tem como se perder.


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A chegada ao local impressiona. Grandes galpões, impecavelmente preservados, dão para a rua. E há, até mesmo, um estacionamento no local para quem quer ir de carro. É...acho que a Lei Seca brasileira nunca ia pegar em Dublin mesmo...


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Lá dentro, o turista dá de cara com um lugar super bem organizado, com amplas indicações e cheio de curiosidades para explorar. O interior do prédio se distribui por sete andares que circundam um grande átrio de vidro, em forma de um gigante pint de Guinness. Aliás, outra coisa que chama a atenção logo no começo é o contrato original de aluguel do terreno, por 9 mil anos, assinado por Arthur Guinness em 1759.


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Na sequência, você é convidado a entender melhor o processo de fabricação das cervejas, com descrição de ingredientes. Algo que qualquer pessoa que entende um pouquinho a bebida já sabe, mas tudo apresentado de um modo bem interessante. Aliás, como curiosidade, nesta área do museu está o Wifi mais rápido que já vi em toda a Europa. Aproveitem!

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O turista vai, então, adentrando o museu e subindo os andares. Há todo o tipo de coisa ligada à Guinness, desde uma área com algumas obras de arte, passando por uma parte que fala só sobre a fabricação de barris para a cervejaria, até maquetes de cargueiros que transportaram a bebida pelo mundo. Realmente é tudo bem diverso, mas que faz sentido, e sem muita apelação visual. O grande objetivo é demonstrar, de maneira sóbria, todo o universo que cerca o mito da marca.


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Aqui vale um parêntese: o turista não vai visitar os toneis de fermentação, nem nada disso. O acesso total é ao museu, não à fábrica, que fica grudada ao local. Mas isso não atrapalha em nada a visita.
Depois de subir muitos andares, você chega a uma das partes mais interessantes do museu: The Guinness Academy. Lá, você participará de um curso rápido de como se tirar um “pint perfeito”, com direito a certificado e tudo no fim. Poderá também degustar o seu pint. Porém, observei algo curioso: muita gente deixando o pint de lado, como se não gostasse de Guinness. Sorte minha, pois tomei alguns de graça.


b2ap3_thumbnail_Guia-Ensinando-a-Tirar-o-Pint.pngb2ap3_thumbnail_Tire-seu-Pint-Perfeito.png


Para terminar, há dois bares/restaurantes, um deles o famoso The Gravity Bar, com vista 360 para a cidade de Dublin. Depois de mais um pint, hora de descer tudo de novo e, no fim, claro, ainda tem a loja! Como não perder muitos minutos lá e ficar muitos euros mais pobre? Bela despedida do local.


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Como ir a Dublin e não visitar a fábrica? Se alguém quiser dicas, é só me procurar no e-mail [email protected]. Terei o prazer de ajudar!

 

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