Wäls Cuvée Carneiro
Respondido por Adéssio David Simioni no tópico Wäls Cuvée Carneiro
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Respondido por Edson Marquezani Filho no tópico Wäls Cuvée Carneiro
Adéssio David Simioni escreveu: Eu acho que na verdade a Cuvée é a wild dubbel que foi utilizada para fazer a Wäls Wild Ale EAP, lembrando que essa é um blend de 50% 'wild' dubbel + 50% da dubbel tradicional. O tempo de maturação na madeira bate com a o do lançamento da Wild Ale, e também porque vi isso no Untappd: untappd.com/user/speczin/checkin/255783759
Pô, imagina que legal se a Wals falasse divulgasse essas informações, ao invés de a gente ficar tentando adivinhar. =P
Obs: eu provei a Wals EAP (e tenho outra na adega), e achei ela bem pouco expressiva, meio "monótona" demais. E também, não tem um perfil muito selvagem, não, fica bem próxima de uma Oud Bruin.
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Respondido por Adéssio David Simioni no tópico Wäls Cuvée Carneiro
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Respondido por Alexandre Almeida Marcussi no tópico Wäls Cuvée Carneiro
Adéssio David Simioni escreveu: Eu acho que na verdade a Cuvée é a wild dubbel que foi utilizada para fazer a Wäls Wild Ale EAP, lembrando que essa é um blend de 50% 'wild' dubbel + 50% da dubbel tradicional. O tempo de maturação na madeira bate com a o do lançamento da Wild Ale, e também porque vi isso no Untappd: untappd.com/user/speczin/checkin/255783759
Adéssio, não é a "wild dubbel" que entrou na Wild Ale EAP, por dois motivos que te explico. Em primeiro lugar, porque o teor alcoólico desta Cuvée Carneiro é de 11%, o que indica que tanto a receita-base quanto a porção jovem do blend são constituídas pela Quadruppel. Em segundo lugar, porque a "wild dubbel" não passou 3 anos no barril. Eu escrevi sobre ela no meu blog e pude apurar o processo de produção em uma entrevista que fiz com o José Felipe.
A Wild Ale EAP é um blend entre duas porções da dubbel, uma delas maturada normalmente em tanques de aço inox, a outra metade maturada num barril de carvalho aberto, exposto à microflora do entorno. Ambas maturaram durante meros 3 meses separadamente, aí na sequência foi feito o blend e ela foi engarrafada. Depois ela maturou mais 4 anos já dentro das garrafas. Esse método explica a timidez do perfil selvagem dela, realmente lembrando o de uma oud bruin tradicional belga, como a Liefmans Goudenband. Eu a achei muito boa, com um perfil de envelhecimento e de "old ale" bem perceptível, imensamente superior às barrel-aged que vieram da Wäls na sequência.
Por tudo isso, ainda acho que a cerveja que entrou no blend da Cuvée Carneiro é aquela Quadruppel da barrica que provei em 2012 e depois de novo em 2014. Estou esperando um perfil forte de Flanders red madura, com bastante acético atenuado pelo blend com a Quadruppel jovem. O check-in do Untappd que você linkou aqui provavelmente se refere a uma garrafa que foi engarrafada na época do blend (4-5 anos atrás), só que sem blendar. A cerveja não ficou no barril esse tempo todo.
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
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- Alexandre Almeida Marcussi
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Respondido por Francisco Maestri no tópico Wäls Cuvée Carneiro
Confere Alexandre?
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- Francisco Maestri
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Respondido por Adéssio David Simioni no tópico Wäls Cuvée Carneiro
Alexandre Almeida Marcussi escreveu:
Adéssio David Simioni escreveu: Eu acho que na verdade a Cuvée é a wild dubbel que foi utilizada para fazer a Wäls Wild Ale EAP, lembrando que essa é um blend de 50% 'wild' dubbel + 50% da dubbel tradicional. O tempo de maturação na madeira bate com a o do lançamento da Wild Ale, e também porque vi isso no Untappd: untappd.com/user/speczin/checkin/255783759
Adéssio, não é a "wild dubbel" que entrou na Wild Ale EAP, por dois motivos que te explico. Em primeiro lugar, porque o teor alcoólico desta Cuvée Carneiro é de 11%, o que indica que tanto a receita-base quanto a porção jovem do blend são constituídas pela Quadruppel. Em segundo lugar, porque a "wild dubbel" não passou 3 anos no barril. Eu escrevi sobre ela no meu blog e pude apurar o processo de produção em uma entrevista que fiz com o José Felipe.
A Wild Ale EAP é um blend entre duas porções da dubbel, uma delas maturada normalmente em tanques de aço inox, a outra metade maturada num barril de carvalho aberto, exposto à microflora do entorno. Ambas maturaram durante meros 3 meses separadamente, aí na sequência foi feito o blend e ela foi engarrafada. Depois ela maturou mais 4 anos já dentro das garrafas. Esse método explica a timidez do perfil selvagem dela, realmente lembrando o de uma oud bruin tradicional belga, como a Liefmans Goudenband. Eu a achei muito boa, com um perfil de envelhecimento e de "old ale" bem perceptível, imensamente superior às barrel-aged que vieram da Wäls na sequência.
Por tudo isso, ainda acho que a cerveja que entrou no blend da Cuvée Carneiro é aquela Quadruppel da barrica que provei em 2012 e depois de novo em 2014. Estou esperando um perfil forte de Flanders red madura, com bastante acético atenuado pelo blend com a Quadruppel jovem. O check-in do Untappd que você linkou aqui provavelmente se refere a uma garrafa que foi engarrafada na época do blend (4-5 anos atrás), só que sem blendar. A cerveja não ficou no barril esse tempo todo.
Muito bom!
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- Adéssio David Simioni
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