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O meio cervejeiro é "machista"?

Respondido por Jota Fanchin Queiroz no tópico O meio cervejeiro é "machista"?

Cara você fez um hipérbole para justificar a censura.
Vítimas são mulheres que tenham sido agredidas física ou mesmo verbalmente. Vítimas são mulheres que tenham sido impedidas de estudar ou exercer seu trabalho ou participar de um evento por serem mulheres. Isso simplesmente não acontece no meio cervejeiro.
Repito: como um setor machista teria mulheres como cervejeiras de suas principais cervejarias? Não houve boicote? Tem alguém fazendo campanha contra a Colorado?
Para que isso não se torne retórica antropológica da USP vamos estudar casos concretos. No caso citado pelo Guedes a Maria Cevada é uma vítima? Por ter ouvido um comentário que liga mulheres à cervejas adocicadas? É essa a opressão machista? E olha que defendo todo o direito dela de não ter gostado e provavelmente ter expressado isso ao garçom que vai ficar mais esperto. Mas não tem vítima nenhuma.

Para encerrar você não garante a liberdade de alguns cerceando a liberdade de outros. Quem ou o que poderia definir quais liberdades são convenientes e quais não são? Não meu amigo, isso é censura. Liberdade de expressão ou você tem ou não.
No caso concreto uma vez mais: mesmo que vítimas fossem (o que não são), onde é que as mulheres do meio cervejeiro artesanal não exercem o seu direito de expressar, demonstrar seu descontentamento e lutar pelo seu espaço????
Chega de coitadismos e criadores de vítimas.
9 anos 3 meses atrás #58763

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Respondido por Luan Ferre no tópico O meio cervejeiro é "machista"?

Apoiado confrade Jota, concordo e assino embaixo!
9 anos 3 meses atrás #58764

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Respondido por André Rodrigues no tópico O meio cervejeiro é "machista"?

Jota Fanchin Queiroz escreveu: Cara você fez um hipérbole para justificar a censura.
Vítimas são mulheres que tenham sido agredidas física ou mesmo verbalmente. Vítimas são mulheres que tenham sido impedidas de estudar ou exercer seu trabalho ou participar de um evento por serem mulheres. Isso simplesmente não acontece no meio cervejeiro.
Repito: como um setor machista teria mulheres como cervejeiras de suas principais cervejarias? Não houve boicote? Tem alguém fazendo campanha contra a Colorado?
Para que isso não se torne retórica antropológica da USP vamos estudar casos concretos. No caso citado pelo Guedes a Maria Cevada é uma vítima? Por ter ouvido um comentário que liga mulheres à cervejas adocicadas? É essa a opressão machista? E olha que defendo todo o direito dela de não ter gostado e provavelmente ter expressado isso ao garçom que vai ficar mais esperto. Mas não tem vítima nenhuma.

Para encerrar você não garante a liberdade de alguns cerceando a liberdade de outros. Quem ou o que poderia definir quais liberdades são convenientes e quais não são? Não meu amigo, isso é censura. Liberdade de expressão ou você tem ou não.
No caso concreto uma vez mais: mesmo que vítimas fossem (o que não são), onde é que as mulheres do meio cervejeiro artesanal não exercem o seu direito de expressar, demonstrar seu descontentamento e lutar pelo seu espaço????
Chega de coitadismos e criadores de vítimas.


Jota,
Onde meu comentário defende a censura?
Na verdade eu defendi o direito de alguém que se sente vitimado de gritar, sem que sua manifestação seja tachada de "coitadismo". E o meu comentário foi usado em linhas gerais, não especificamente pro mercado cervejeiro. Não analisei um caso especifico, só a ideia de "menos vítimas, mais pessoas fortes".

(Sobre o mercado em específico, vou falar em breve. Ta corrido aqui)

Abraços.
9 anos 3 meses atrás #58765

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Respondido por Fernando Pires no tópico O meio cervejeiro é "machista"?

Jota Fanchin Queiroz escreveu: Chega de coitadismos e criadores de vítimas.


Resumiu bem!!

Uma coisa é o machismo impeditivo, outra coisa é liberdade de expressão. Achar-se ofendido por uma opinião, por uma charge, por um rótulo ou por alguma propaganda e com isso se portar como vítima tendo a opção de ignorar simplesmente e/ou opinar ao inverso é radicalismo demais, não vejo ofensa nenhuma aí.
O amor ao ódio gera mais ódio ainda.
Fazer o que não é, tem gente que consegue ver chifre em cabeça de cavalo; se acha ofendido se disserem ao contrário e ainda querem brigar ou processar :lol:
Existe preconceito, existe; existe machismo, existe. Há um exagero em achar pejorativo e ofensa qq coisa que pensem ser sexismo; como também a exacerbação machista que leve a agressões e impedimentos como no passado tb é exagero.
Enfim, menos radicalismo dos dois lados é benéfico para todos, tanto no meio cervejeiro como em todos os setores da sociedade.
"É melhor não levarmos as charges tão a sério ou será melhor matarmos todos os chargistas?"

O machismo do meio cervejeiro existe, está menor que no passado e maior que no futuro, atitudes radicais e censura de que lado vier é que ditarão o ritmo dessa evolução.
Last edit: 9 anos 3 meses atrás by Fernando Pires.
9 anos 3 meses atrás #58766

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Respondido por Pedro Fraga no tópico O meio cervejeiro é "machista"?

Liberdade de expressão sempre, desde que seja de mão-dupla: ela não te garante o direito de dizer o que quiser, sem ser criticado.

Como de costume, assino embaixo de tudo o que o Marcussi escreve ;)
9 anos 3 meses atrás #58767

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Respondido por Eduardo Guimarães Insta @cervascomedu no tópico O meio cervejeiro é "machista"?

Confesso que não tive tempo de ler todos os comentários dos confrades, mas compartilho minha opinião aqui. Da mesma forma que é muito complicado e, a meu ver, altamente indesejado e anti democrático um patrulhamento intenso para em última instância "pré censurar" uma fala, rótulo de cerveja ou charge supostamente machista, é igualmente indesejado e anti democrático pré qualificar qualquer reação de uma mulher ou de um coletivo feminista democraticamente organizado contra uma charge, rótulo de cerveja, fala supostamente machista como "exagerada", "problemática" ou "ruim". Numa democracia sempre haverá uma tensão muito complicada de administrar entre "liberdade de expressão" e "discurso de ódio" ou, no caso aqui desse tópico, entre "liberdade de expressão" e "discursos que ferem a mulher como indivíduo portador de direitos". O empresário vai colocar o rótulo que ele quiser, o chargista vai elaborar a charge que ele quiser e qualquer indivíduo deve expressar sua opinião. No entanto, tem que ter estômago para aguentar a reação democrática (críticas públicas, boicote, campanhas na Internet, etc) de um indivíduo ou coletivo organizado. Tentar pré definir o ponto exato a partir do qual o movimento feminista teria a legitimidade para, aí sim, intervir no debate é um equívoco e grave contradição para quem defende a liberdade como um valor inegociável. Afinal, quem aqui tem sabedoria suficiente para definir de maneira precisa e cirúrgica que, por exemplo, uma charge ou rótulos de cerveja com a bunda, coxa, ou seios de uma mulher podem - ou não - vir a contribuir para um processo de socialização permeado por forte machismo na sociedade? Quem aqui vai garantir que uma mulher não tem o direito de se sentir constrangida (e, óbvio, lutar contra esse constrangimento por vias democráticas) quando determinada campanha publicitária idiotiza ou sexualiza exageradamente a figura da mulher? Ninguém. Todo mundo vai dizer que conhece uma amiga, esposa, etc, etc, etc, que não se sentiu ofendida no episódio x, y, ou z; assim como teremos outros tantos que dirão que conhecem mulheres que se sentiram ofendidas. É isso, confrades. Se é para bancar a liberdade de expressão não dá para pré definir o ponto exato a partir do qual o movimento feminista teria a legitimidade. O debate público, democrático e republicano é a solução.
Last edit: 9 anos 3 meses atrás by Eduardo Guimarães Insta @cervascomedu.
9 anos 3 meses atrás #58768

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