O meio cervejeiro é "machista"?
Respondido por Gustavo Guedes no tópico O meio cervejeiro é "machista"?
Acho que primeiramente há de se entender o conceito de machismo. Machismo tem várias facetas, e não pode ser caracterizado só por “seria machismo se não deixassem as mulheres participarem do mercado cervejeiro’. “Elas participam, então não existe machismo.”
Ilustrando: há certas atitudes machistas na nossa sociedade que de tão repetidas passam incrivelmente batidas: a ideia de que quando um homem sai com uma mulher é de bom grado que ele pague a conta. A idéia de que é de bom grado um homem pagar uma bebida pra uma moça numa boate. Isso é cavalheirismo ou machismo enrustido?
Eu sou homem, mas me senti muito ofendido com o nome e rótulo da Brazilian Imperial Wax. Fui uns dos primeiros a reclamar na página do FB da cervejaria.
Contudo, não me senti nem um pouco ofendido com a campanha da Heineken sobre a final da UEFA 2014 que mandava as mulheres irem pro shopping comprar sapatos para deixar os homens assistirem ao jogo. Achei engraçado.
Contraditório? Não, o machismo também é SUBJETIVO, cada pessoa vai sentir da sua forma idiossincrática. A linha entre ‘piada/ brincadeira’ e ‘piada/ brincadeira de mau gosto que descamba pro machismo’ é tênue e SUBJETIVA.
Não podemos dizer que ‘não há machismo no meio cervejeiro’ só porque tem meia dúzia de mulheres envolvidas no ramo. Há várias formas, graus e tipos de machismo.
Colocar a gostosona pra promover sua cerveja no festival é um tipo de machismo, achar que mulher só gosta de cerveja com frutinha é um tipo machismo. E machismo não parte só de homem.
Lembrei de um fato que ocorreu comigo sábado agora. Saí pra beber com um casal de amigos, pedi uma Hoppy Night ( que nem é tão amarga) a mulher do meu amigo pediu pra provar e não gostando, comentou: “nossa, você é macho mesmo pra gostar de cerveja tão amarga.” Brincadeira ou ‘machismo enrustido no cérebro?” Detalhe, ela é professora de história.
Ilustrando: há certas atitudes machistas na nossa sociedade que de tão repetidas passam incrivelmente batidas: a ideia de que quando um homem sai com uma mulher é de bom grado que ele pague a conta. A idéia de que é de bom grado um homem pagar uma bebida pra uma moça numa boate. Isso é cavalheirismo ou machismo enrustido?
Eu sou homem, mas me senti muito ofendido com o nome e rótulo da Brazilian Imperial Wax. Fui uns dos primeiros a reclamar na página do FB da cervejaria.
Contudo, não me senti nem um pouco ofendido com a campanha da Heineken sobre a final da UEFA 2014 que mandava as mulheres irem pro shopping comprar sapatos para deixar os homens assistirem ao jogo. Achei engraçado.
Contraditório? Não, o machismo também é SUBJETIVO, cada pessoa vai sentir da sua forma idiossincrática. A linha entre ‘piada/ brincadeira’ e ‘piada/ brincadeira de mau gosto que descamba pro machismo’ é tênue e SUBJETIVA.
Não podemos dizer que ‘não há machismo no meio cervejeiro’ só porque tem meia dúzia de mulheres envolvidas no ramo. Há várias formas, graus e tipos de machismo.
Colocar a gostosona pra promover sua cerveja no festival é um tipo de machismo, achar que mulher só gosta de cerveja com frutinha é um tipo machismo. E machismo não parte só de homem.
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Respondido por Alexandre Almeida Marcussi no tópico O meio cervejeiro é "machista"?
Vamos falar de casos concretos? Vou tomar como exemplo o rótulo da Evil Twin Brazilian Wax. Por que eu o achei infeliz e ofensivo, e por que acho que não houve nada de errado nas reclamações?
Existe um longo histórico de representações criadas pelos países desenvolvidos sobre a América Latina (e também sobre o Oriente, por sinal) que enfatizam a sexualidade das mulheres latinas, teoricamente disponíveis para relações eróticas com os estrangeiros ou pelo menos disponíveis para o prazer estético desses estrangeiros. Isso vem de longe, desde antes do século XX. E e uma ideia sobre o mundo latino que está ligada a uma série de práticas extremamente perniciosas, como o turismo sexual, o abuso de menores e a escravidão sexual. Do meu ponto de vista, essa imagem precisa ser quebrada para que tenhamos uma visão mais positiva no cenário internacional e para que as mulheres brasileiras deixem de ser vistas, lá fora e aqui, como objetos de satisfação sexual para homens ricos. Ou seja, é uma questão que vai além da defesa dos direitos femininos, diz respeito também à defesa de uma imagem do nosso país para o mundo. Não podemos continuar sendo o país do carnaval, do meu ponto de vista. A política de divulgação do turismo brasileiro elaborada pelo Itamaraty tem batido bem forte na tecla de não promover o país como destino de turismo sexual, incentivando o reconhecimento de nossas belezas naturais e de nossa diversidade cultural, o que eu acho que é um acerto. O Itamaraty foi extremamente hostil a uma propaganda da Copa do Mundo que veiculava a imagem de uma bunda. A bundinha na camiseta turística sobre o Brasil não ofende nem violenta ninguém? Pergunte às milhares de mulheres exploradas pelo turismo sexual no Brasil e levadas à Europa como escravas sexuais.
Aí chega uma cervejaria europeia e, para simbolizar o primeiríssimo rótulo produzido no Brasil, o que eles escolhem? Uma bunda. E um reforço de toda essa representação sobre o Brasil que, do meu ponto de vista, é desinteressante tanto para as mulheres quanto para os homens brasileiros. Para piorar, tinha todo esse blablabla constrangedor no rótulo a respeito de como as mulheres precisam sofrer para atingir a perfeição (leia-se: para ter uma bunda lisinha para deleite masculino). Sério que eles acham que, para uma mulher, perfeição é depilar a virilha?? OK. Eu não fui lá gritar na página do Facebook da Evil Twin, mas isso não significa que eu fiquei contente. Não gosto da marca, de qualquer maneira, e simplesmente não ia consumir. Mas apoiei todos os que reclamaram e acho que a cervejaria tomou uma lição. Vejam: ninguém proibiu a liberdade de expressão da Evil Twin. Se eles quisessem, o rótulo com a bunda estaria aí nas prateleiras. Mas manifestaram legitimamente sua insatisfação, a ponto de a cervejaria optar livremente por trocar o nome e o rótulo. Qual o problema nisso?
Existe um longo histórico de representações criadas pelos países desenvolvidos sobre a América Latina (e também sobre o Oriente, por sinal) que enfatizam a sexualidade das mulheres latinas, teoricamente disponíveis para relações eróticas com os estrangeiros ou pelo menos disponíveis para o prazer estético desses estrangeiros. Isso vem de longe, desde antes do século XX. E e uma ideia sobre o mundo latino que está ligada a uma série de práticas extremamente perniciosas, como o turismo sexual, o abuso de menores e a escravidão sexual. Do meu ponto de vista, essa imagem precisa ser quebrada para que tenhamos uma visão mais positiva no cenário internacional e para que as mulheres brasileiras deixem de ser vistas, lá fora e aqui, como objetos de satisfação sexual para homens ricos. Ou seja, é uma questão que vai além da defesa dos direitos femininos, diz respeito também à defesa de uma imagem do nosso país para o mundo. Não podemos continuar sendo o país do carnaval, do meu ponto de vista. A política de divulgação do turismo brasileiro elaborada pelo Itamaraty tem batido bem forte na tecla de não promover o país como destino de turismo sexual, incentivando o reconhecimento de nossas belezas naturais e de nossa diversidade cultural, o que eu acho que é um acerto. O Itamaraty foi extremamente hostil a uma propaganda da Copa do Mundo que veiculava a imagem de uma bunda. A bundinha na camiseta turística sobre o Brasil não ofende nem violenta ninguém? Pergunte às milhares de mulheres exploradas pelo turismo sexual no Brasil e levadas à Europa como escravas sexuais.
Aí chega uma cervejaria europeia e, para simbolizar o primeiríssimo rótulo produzido no Brasil, o que eles escolhem? Uma bunda. E um reforço de toda essa representação sobre o Brasil que, do meu ponto de vista, é desinteressante tanto para as mulheres quanto para os homens brasileiros. Para piorar, tinha todo esse blablabla constrangedor no rótulo a respeito de como as mulheres precisam sofrer para atingir a perfeição (leia-se: para ter uma bunda lisinha para deleite masculino). Sério que eles acham que, para uma mulher, perfeição é depilar a virilha?? OK. Eu não fui lá gritar na página do Facebook da Evil Twin, mas isso não significa que eu fiquei contente. Não gosto da marca, de qualquer maneira, e simplesmente não ia consumir. Mas apoiei todos os que reclamaram e acho que a cervejaria tomou uma lição. Vejam: ninguém proibiu a liberdade de expressão da Evil Twin. Se eles quisessem, o rótulo com a bunda estaria aí nas prateleiras. Mas manifestaram legitimamente sua insatisfação, a ponto de a cervejaria optar livremente por trocar o nome e o rótulo. Qual o problema nisso?
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9 anos 3 meses atrás
#58770
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Respondido por Fernando Pires no tópico O meio cervejeiro é "machista"?
Hj em dia tudo é bullying, preconceito, racismo, machismo... haja paciência
É verdade, tanto eu posso achar exagero e radicalismo se ofender por pouca coisa, quanto as pessoas de expressar quando se sentirem milindradas ou ofendidas, viva a liberdade de expressão
Saudade de quando eu ia para o Maracanã e podia zoar o jogador adversário para desestabilizá-lo, sem ter segundas intenções preconceituosas ou racistas. Hj em dia periga eu sair preso e ser processado. Acho isso tudo um exagero e pronto
Só critico o extremismo; as ofensas diretas; a censura; e qq tipo de agressão. Mas podem discordar e achar que qq coisa simples seja encarada como ofensa, afinal, como disse o confrade: " é tudo subjetivo"
Afinal, ser ativista está na moda
Mas que é chato pacas tudo ser racismo, preconceito e machismo, é, demais
Voltando à pergunta do tópico, acho que o meio cervejeiro ARTESANAL é um pouco menos machista que os das cervejarias de massa, pois o ARTESANAL tem outros atributos como as características sensoriais e harmonizações para os respectivos estilos, isso atrai mais as mulheres do que beber cerveja aos montes sem preocupação com aromas e sabores.
Será que fui machista com essa colocação?
Exemplo simplista, mas concreto, minha esposa passou a apreciar cervejas de estilos diferentes das de massa, mais ainda com as artesanais que este humilde confrade produz caseiramente e olha que a maioria das levas que faço são IPA com lúpulo "velho"
Abraços!!
É verdade, tanto eu posso achar exagero e radicalismo se ofender por pouca coisa, quanto as pessoas de expressar quando se sentirem milindradas ou ofendidas, viva a liberdade de expressão
Saudade de quando eu ia para o Maracanã e podia zoar o jogador adversário para desestabilizá-lo, sem ter segundas intenções preconceituosas ou racistas. Hj em dia periga eu sair preso e ser processado. Acho isso tudo um exagero e pronto
Só critico o extremismo; as ofensas diretas; a censura; e qq tipo de agressão. Mas podem discordar e achar que qq coisa simples seja encarada como ofensa, afinal, como disse o confrade: " é tudo subjetivo"
Afinal, ser ativista está na moda
Mas que é chato pacas tudo ser racismo, preconceito e machismo, é, demais
Voltando à pergunta do tópico, acho que o meio cervejeiro ARTESANAL é um pouco menos machista que os das cervejarias de massa, pois o ARTESANAL tem outros atributos como as características sensoriais e harmonizações para os respectivos estilos, isso atrai mais as mulheres do que beber cerveja aos montes sem preocupação com aromas e sabores.
Será que fui machista com essa colocação?
Exemplo simplista, mas concreto, minha esposa passou a apreciar cervejas de estilos diferentes das de massa, mais ainda com as artesanais que este humilde confrade produz caseiramente e olha que a maioria das levas que faço são IPA com lúpulo "velho"
Abraços!!
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Respondido por Alexandre Almeida Marcussi no tópico O meio cervejeiro é "machista"?
Fernando Pires escreveu: Hj em dia tudo é bullying, preconceito, racismo, machismo... haja paciência
Fernando, acho que isso tem de ser encarado com naturalidade e até de forma positiva. Vivemos numa cultura que dá mais expressão e voz para diversos grupos de pessoas que, antigamente, não tinham os meios para expressar e manifestar esses sentimentos. Daí a impressão de que "hoje em dia, tudo é preconceito". Isso só reflete o fato de que, antigamente, os alvos do preconceito não se manifestavam, e hoje eles se manifestam mais. Isso não é ruim; pelo contrário. Se quisermos viver em uma cultura democrática, precisamos cada vez mais nos acostumarmos às manifestações de insatisfação. Elas vieram para ficar, e esse direito deve ser salvaguardado.
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9 anos 3 meses atrás
#58773
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Respondido por Fernando Passos no tópico O meio cervejeiro é "machista"?
-Até acho que existem resquícios de machismo no mundo da cerveja (inclusive artesanal), mas isso se deve a um machismo inerente à sociedade (que eu discordo que exista) ou ao fato de que o consumidor massivo de cervejas é historicamente do sexo masculino e, por isso, costuma ser o público alvo? E, obviamente, quase todos os consumidores de cervejas artesanais migraram das de massa.
-Quanto ao caso da Brazilian Wax o mais idiota é se revoltar contra o nome da cerveja em si e não contra a prática em si.
-Concordo com o Fernando, e discordo do Gustavo, não dá pra anasilar tudo o que se diz a todo tempo. Uma coisa é a 'zoeira' em si, até entendo e não questiono quem se sinta ofendido, mas aí a levar isso a uma dimensão de racismo/sexismo/etc há um longo caminho.
Um exemplo peculiar são das torcidas de futebol (Palmeiras = Porco; Coritiba = Coxa branca) que adotaram os apelidos perjorativos tornando-os sem sentido e retirando-lhes o cunho agressivo.
-Só uma nota, que relutei em escrever para não distoar, é engraçado que numa discussão em que alguns apontam machismo no mundo cervejeiro não vejam problemas em destilar preconceitos contra uma religião sem nem ao menos ter a decência de citá-la de forma direta...
-Quanto ao caso da Brazilian Wax o mais idiota é se revoltar contra o nome da cerveja em si e não contra a prática em si.
-Concordo com o Fernando, e discordo do Gustavo, não dá pra anasilar tudo o que se diz a todo tempo. Uma coisa é a 'zoeira' em si, até entendo e não questiono quem se sinta ofendido, mas aí a levar isso a uma dimensão de racismo/sexismo/etc há um longo caminho.
Um exemplo peculiar são das torcidas de futebol (Palmeiras = Porco; Coritiba = Coxa branca) que adotaram os apelidos perjorativos tornando-os sem sentido e retirando-lhes o cunho agressivo.
-Só uma nota, que relutei em escrever para não distoar, é engraçado que numa discussão em que alguns apontam machismo no mundo cervejeiro não vejam problemas em destilar preconceitos contra uma religião sem nem ao menos ter a decência de citá-la de forma direta...
9 anos 3 meses atrás
#58775
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Respondido por Milu Lessa no tópico O meio cervejeiro é "machista"?
Adoraria comentar a fundo nesse tópico, infelizmente, embora me sobre tempo, falta-me estômago e disposição, porque é elementar que tem muita gente, geralmente os mais apaixonados, que não entende o conceito de sexismo e acha que porque há mulheres em posição de destaque e porque não somos barradas em eventos cervejeiros, que não há machismo na cena artesanal naciona, o que chega a ser uma concepção ridícula, de tão rudimentar. Os EUA elegeram um presidente negro, por isso podemos dizer que não há mais racismo lá? O Marcussi já disse praticamente tudo o que eu penso, de uma maneira polida e didática. Só não sei se perceberam uma coisa que acho sintomática: não há sequer uma única mulher comentando nesse tópico, sendo que são elas as mais interessadas. Assevero que não é por falta de opinião, mas por termos cansado de ouvir termos e expressões ofensivos e deletérios que chovem aos cântaros, ato contínuo, sempre que cometemos a "ousadia" de reclamar do que quer que seja que denominamos sexista: feminazi, mimimi, coitadismo, chorume, vitimismo, falta do que fazer, mal comidas, falta de pica, pia de louça pra lavar, attention whore, vagabunda e afins. E para quem acha que eu estou exagerando, vejam os comentários da discussão sobre uma cerveja da nacional:
www.facebook.com/cervejarianacional/phot...312555115044/?type=1
. Não estou entrando no mérito se as reclamações procedem ou não, mas quando vários homens começam a chamar feministas de vadia para baixo, tratando-as com sarcasmo e desprezo, acho que fica complicado dizer que não há machismo no meio cervejeiro artesanal...
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9 anos 3 meses atrás
#58776
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