Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Respondido por João Cosmo no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
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Respondido por João Alberto Kolling no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Pra poder correr é preciso primeiro aprender a andar.
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Respondido por Jota Fanchin Queiroz no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Nego faz IPA porque vende. Nego faz novidade porque vende. E precisa vender para sobreviver. Quem manda nesse sentido é o mercado. Quem faz Dunkel e Alt Bier e congêneres é porque quer medalha em algum dos múltiplos concursos em categorias menos disputadas. O que vende é wit e ipa.
Da consistência de produção qual é a margem de descarte possível no Brasil? Zero. Como é a estruturação do mercado e fornecedores de insumos? Deficiente. Como fazer um plano de negócios em um país onde mudam-se as regras do jogo como que troca de camisa?
Eu tenho um business plan de um brewpub que venho montando há algum tempo e a cada 3 meses preciso alterar os indicadores. E a cada alteração o projeto fica menos atrativo. Hoje inviável. E a tendência é só piorar.
Infelizmente não tem revolução nem escola. Mal tem sobrevivência.
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Respondido por Fernando Passos no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Jota Fanchin Queiroz escreveu: É fácil vir criticar desconhecendo a realidade do mercado. Cervejeiro artesanal brasileiro no Brasil que consegue sobreviver já é um herói.
Nego faz IPA porque vende. Nego faz novidade porque vende. E precisa vender para sobreviver. Quem manda nesse sentido é o mercado. Quem faz Dunkel e Alt Bier e congêneres é porque quer medalha em algum dos múltiplos concursos em categorias menos disputadas. O que vende é wit e ipa.
Da consistência de produção qual é a margem de descarte possível no Brasil? Zero. Como é a estruturação do mercado e fornecedores de insumos? Deficiente. Como fazer um plano de negócios em um país onde mudam-se as regras do jogo como que troca de camisa?
Eu tenho um business plan de um brewpub que venho montando há algum tempo e a cada 3 meses preciso alterar os indicadores. E a cada alteração o projeto fica menos atrativo. Hoje inviável. E a tendência é só piorar.
Infelizmente não tem revolução nem escola. Mal tem sobrevivência.
Exatamente. Só não endosso a tese do herói porque não sou adepto de apelar à vitimização, prefiro deixar pros esquerdistas e "istas" em geral.
Uma coisa é criticar a qualidade e padronização das cervejas, isso a partir de um ponto de vista objetivo é não só aceitável mas desejável.
Agora outra coisa totalmente distinta é querer criticar empresário X ou Y pela forma como administram suas empresas. Acha que tá ruim pára de comprar. Acha que é fácil mudar o cenário vai lá e abre uma cervejaria.
Não é só o ramo cervejeiro que sofre com essas inconstâncias, talvez o pessoal aqui do fórum sinta isso neste mercado por prestar mais atenção e/ou entender mais dele, mas garanto que no país qualquer produto que não seja produzido por algum grupo industrial gigantesca sofre com as oscilações de preço e qualidade da matéria-prima.
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Respondido por Alexandre Almeida Marcussi no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Jota Fanchin Queiroz escreveu: Quem faz Dunkel e Alt Bier e congêneres é porque quer medalha em algum dos múltiplos concursos em categorias menos disputadas. O que vende é wit e ipa.
Jota, até onde pude conversar com alguns produtores, não é essa a realidade das microcervejarias com infraestrutura produtiva própria. Só para te dar um exemplo, pergunte ao Alexandre Bazzo qual a porcentagem de vendas a que corresponde a Bamberg Pilsen no total de vendas da cervejarias, e talvez você se surpreenda. Vá a BH, dê um rolê pelos restaurantes locais, observe os clientes e veja quais rótulos a Bäcker mais vende pela cidade. Já adianto: não é nem a imperial IPA, nem a imperial porter barrel-aged.
Novidade dá visibilidade no mercado para o público entusiasta, mas o volume de vendas nem sempre sustenta uma fábrica no seu mercado regional. Essa lógica da novidade, de buscar o público leitor de blogs, vale para os ciganos (que não precisam esgotar a capacidade produtiva dos equipamentos e vender em volume), mas as microcervejarias precisam vender para um público maior do que a meia dúzia de consumidores que frequenta bares cervejeiros. O problema é que poucas cervejarias tentam desenvolver um mercado regional sólido que lhes dê liquidez suficiente para alçar voos mais ambiciosos. Posso estar equivocado na minha visão (já que não sou empresário do ramo), mas eu acredito que esse mercado não se sustenta a longo prazo se continuar apoiado apenas nos entusiastas que acompanham novidades.
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
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Respondido por Clésio Gomes Mariano no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Fernando Passos escreveu:
Jota Fanchin Queiroz escreveu: É fácil vir criticar desconhecendo a realidade do mercado. Cervejeiro artesanal brasileiro no Brasil que consegue sobreviver já é um herói.
Nego faz IPA porque vende. Nego faz novidade porque vende. E precisa vender para sobreviver. Quem manda nesse sentido é o mercado. Quem faz Dunkel e Alt Bier e congêneres é porque quer medalha em algum dos múltiplos concursos em categorias menos disputadas. O que vende é wit e ipa.
Da consistência de produção qual é a margem de descarte possível no Brasil? Zero. Como é a estruturação do mercado e fornecedores de insumos? Deficiente. Como fazer um plano de negócios em um país onde mudam-se as regras do jogo como que troca de camisa?
Eu tenho um business plan de um brewpub que venho montando há algum tempo e a cada 3 meses preciso alterar os indicadores. E a cada alteração o projeto fica menos atrativo. Hoje inviável. E a tendência é só piorar.
Infelizmente não tem revolução nem escola. Mal tem sobrevivência.
Exatamente. Só não endosso a tese do herói porque não sou adepto de apelar à vitimização, prefiro deixar pros esquerdistas e "istas" em geral.
Acho engraçado esse pessoal que toda vez que abre a boca precisa soltar alguma farpa dirigida a algum grupo. Não sei se essa necessidade constante de autoafirmação é algum complexo de inferioridade ou se é só amargura por ver como esses "istas" estão igualando cada vez mais seus direitos com os que sempre foram privilegiados.
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- Clésio Gomes Mariano
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