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Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil

Respondido por Fernando Passos no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil

O que aparece de psicanalista na internet...
8 anos 5 meses atrás #63590

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Respondido por Yuri Lopes no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil

Eu acredito que enquanto não houver preço baixo não tem a tal "revolução". Aí a questão de o porque não consegue se chegar no preço adequado são outros 500... Por isso bato palmas de pé por existir Brahma extra weiss por menos de 3 pilas. É uma legítima weiss? É top? Não é, mas pense nas prateleiras do mercado há 2, 3 anos atrás... Meu sonho é ter cerveja de verdade com preço de cerveja, e não de vinho francês ou whisky escocês...

* E dizer que a Bamberg faz Altbier somente para ganhar medalha é piada né?! A Bamberg é uma das únicas que fogem das novidades baseadas em frutas e lúpulos de laboratório. É a Altbier deles talvez seja a única oportunidade que muitos de nós temos de conhecer esse estilo, e é uma das minhas preferidas.
"Era um homem sábio aquele que inventou a cerveja."
Platão
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Gilberto Junior
Last edit: 8 anos 5 meses atrás by Yuri Lopes.
8 anos 5 meses atrás #63593

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Respondido por Clésio Gomes Mariano no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil

Yuri Lopes escreveu: Eu acredito que enquanto não houver preço baixo não tem a tal "revolução". Aí a questão de o porque não consegue se chegar no preço adequado são outros 500... Por isso bato palmas de pé por existir Brahma extra weiss por menos de 3 pilas. É uma legítima weiss? É top? Não é, mas pense nas prateleiras do mercado há 2, 3 anos atrás... Meu sonho é ter cerveja de verdade com preço de cerveja, e não de vinho francês ou whisky escocês...


Ha uns três anos dava pra achar Leffe e Hoegaarden em supermercado por R$4, R$4,50... Assim como as Eisenbahn de linha regular também por esse preço ou a tão querida Kaiser Bock por 2 e pouco, que até hoje não sei e nem entendo o porquê de ter saído de linha, tudo isso sem precisar ser oferta, então nesse sentido acho que na verdade regredimos. Mas concordo com o teu ponto, não haverá verdadeira revolução cervejeira no Brasil até que o único fator para não beber uma artesanal seja só a escolha mesmo, e não o preço.
8 anos 5 meses atrás #63595

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Respondido por Claudinei   no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil

Clésio Gomes Mariano escreveu: ou a tão querida Kaiser Bock por 2 e pouco, que até hoje não sei e nem entendo o porquê de ter saído de linha


A Heineken resolveu promover aquela porcaria da Radler em detrimento da boa e velha Bock. Uma pena, gostava muito dessa breja. Era a melhor relação custo/benefício do Brasil!
 
8 anos 5 meses atrás #63597

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Respondido por João Cosmo no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil

A uns 3 anos atrás a gente não tinha a inflação de agora. O acumulado dos últimos 3 anos e os rumos que o Brasil Tá tomando vão fazer piorar mais ainda os preços. Eu compro insumo pra fabricar pra consumo próprio e os preços não tão fáceis. Prefiro que apareça um monte meia boca no mercado pra aumentar a concorrência e baixar o preço dos insumos!
8 anos 5 meses atrás #63599

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Respondido por Jota Fanchin Queiroz no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil

Alexandre Almeida Marcussi escreveu:

Jota Fanchin Queiroz escreveu: Quem faz Dunkel e Alt Bier e congêneres é porque quer medalha em algum dos múltiplos concursos em categorias menos disputadas. O que vende é wit e ipa.


Jota, até onde pude conversar com alguns produtores, não é essa a realidade das microcervejarias com infraestrutura produtiva própria. Só para te dar um exemplo, pergunte ao Alexandre Bazzo qual a porcentagem de vendas a que corresponde a Bamberg Pilsen no total de vendas da cervejarias, e talvez você se surpreenda. Vá a BH, dê um rolê pelos restaurantes locais, observe os clientes e veja quais rótulos a Bäcker mais vende pela cidade. Já adianto: não é nem a imperial IPA, nem a imperial porter barrel-aged. .


Marcussi, tenho dados do mestre-cervejeiro.com que é talvez a maior rede de lojas especializadas (públicos) e de dois grandes portais de e-commerce (os quais não posso revelar) e todos apontam para:
1) o que vende é novidade
2) entre os estilos os campeões de venda são primeiro IPA (bota o sufixo e vende) e depois wits e weizens alemãs (schneider, paulaner ...)

Não sei a realidade de Minas e acho a Bamberg um caso sui generis que criou um público local (e concordo imensamente com você que as cervejarias deveriam ser mais regionais e fidelizar o público) mas aqui no sul o que é consumido é via de regra escola americana. Mesmo em SC, mais ligada à escola alemã, as cervejarias já correm para esse lado.

Dessa discussão o importante é o que vc mencionou e no que concordo 100%: a sobrevivência passa em pensar no mercado local atendendo com cervejas frescas (independente do estilo) e com menores custos logísticos.
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Alexandre Almeida Marcussi
8 anos 5 meses atrás #63628

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