Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Respondido por Eduardo Guimarães Insta @cervascomedu no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
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Respondido por Fernando Pires no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Como todo apaixonado por cerveja, também procuro novidades, mas não deixo de beber sempre as que mais gosto. Seguindo esse pensamento, as que novidade que tiverem algum diferencial, entram para as que sempre tenho na geladeira, as que não apresentam alta qualidade e/ou algum diferencial, não volto a beber, a não ser por um excelente custo/benefício.
Abraços.
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Respondido por Alexandre Almeida Marcussi no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Eduardo Guimarães escreveu: Marcussi, então, em seu entendimento, a atual fase da "Revolução Cervejeira artesanal no Brasil" seria ainda mais complicada do que a mencionada pelo autor, não? Afinal, no Brasil viveríamos ambos os problemas aos quais você se refere. É isso?
Na verdade, Eduardo, acho que o maior problema no Brasil não é nem uma das duas coisas, é mais básico, tem a ver com planejamento de negócios e de mercado. As cervejarias querem fazer produtos "fora da curva" antes de ter consolidado um público regional cativo para suas cervejas básicas. Aqui em São Paulo não temos uma dunkel gostosa para comer na pizzaria do bairro no final de semana com a família, e as cervejarias ficam disparando "session black IPAs" e "American garapa cupuaçu saisons" de apelo de público mínimo e know-how técnico inexistente. O resto dos nossos problemas, a meu ver, é um pouco decorrência dessa falta de planejamento de negócio.
Por sinal, acho que esse papo de "revolução cervejeira" já deu o que tinha para dar. O que significa isso, afinal? Revolucionar a conta bancária das empresas explorando a curiosidade volátil do consumidor? Que tal começarmos a fazer cerveja, simplesmente?
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
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Respondido por Alexandre LC no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Alexandre Almeida Marcussi escreveu:
Eduardo Guimarães escreveu: Marcussi, então, em seu entendimento, a atual fase da "Revolução Cervejeira artesanal no Brasil" seria ainda mais complicada do que a mencionada pelo autor, não? Afinal, no Brasil viveríamos ambos os problemas aos quais você se refere. É isso?
Por sinal, acho que esse papo de "revolução cervejeira" já deu o que tinha para dar. O que significa isso, afinal? Revolucionar a conta bancária das empresas explorando a curiosidade volátil do consumidor? Que tal começarmos a fazer cerveja, simplesmente?
Concordo plenamente xará. Sempre que leio/ouço falar em "Revolução Cervejeira no Brasil" ou em criar uma "Escola Brasileira " (outro jargão bem comum e muito difundido pelos cervejeiros) eu começo a rir sozinho.
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- Alexandre LC
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Respondido por Pedro Fraga no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
Alexandre Almeida Marcussi escreveu: Na verdade, Eduardo, acho que o maior problema no Brasil não é nem uma das duas coisas, é mais básico, tem a ver com planejamento de negócios e de mercado. As cervejarias querem fazer produtos "fora da curva" antes de ter consolidado um público regional cativo para suas cervejas básicas. Aqui em São Paulo não temos uma dunkel gostosa para comer na pizzaria do bairro no final de semana com a família, e as cervejarias ficam disparando "session black IPAs" e "American garapa cupuaçu saisons" de apelo de público mínimo e know-how técnico inexistente. O resto dos nossos problemas, a meu ver, é um pouco decorrência dessa falta de planejamento de negócio.
Exatamente! Eu tenho feito um EXTENSIVO plano de negócios e reparo como a maior parte das cervejarias não o faz: quando faz alguma coisa, é uma pesquisa de consumo e mercado que você já sabe a resposta de perfil de público, alguns hábitos de consumo e que vão mandar você fazer IPA. Ontem eu tomei uma Dama Munchen e me chateia como quase não tem cervejarias novas encarando schwarzbiers ou lagers em geral.
Alexandre Almeida Marcussi escreveu: Por sinal, acho que esse papo de "revolução cervejeira" já deu o que tinha para dar. O que significa isso, afinal? Revolucionar a conta bancária das empresas explorando a curiosidade volátil do consumidor? Que tal começarmos a fazer cerveja, simplesmente?
Cada vez mais eu detesto o termo: revolução é algo muito mais sério do que abrir um negócio para público de classe A e B com finalidade de lucro.
E sua session ipa com jaca de 25 reais a long neck JAMAIS vai substituir a skol de ninguém.
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Respondido por Ricardo Almeida no tópico Crítica à atual fase da Rev. Cervejeira no Brasil
O Brasil e' o pais das "modinhas", acho que mais que outros paises...
Mas essa curisiodade pelo novo nao e' so no Brasil. Um exemplo: li ha poucos dias que nos Estados Unidos o mercado das cidras (fermentadas alcoolicas de maca) esta perdendo espaco pra novidade "root beer".
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- Ricardo Almeida
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