Bela homenagem a banda Nenhum de Nós sou fã...o rótulo ficou bem marcado a proposta da musica...
Boa carbonatação, coloração dourada translucida, creme branco de longa duração. Aroma de malte levedura e panificação, baixo armargor, boa refescancia e exelente dinkability, no retrogosto um doulçor persistente.
Realmente uma ótima Bohemia pilsner, não perde em nada para as Thecas...
Cerveja amarelo dourada, translúcida, carbonatação de média para alta, espuma média que perdurou até o final. Aroma predominante de lúpulo herbal, com notas de malte, pão e fermento em segundo plano. Sabor amargo, equilibrado que remete imediatamente ao lúpulo, sobre o malte e um adocicado leve, ao fundo. Corpo médio, perfeito para o estilo, com excelente drinkabillity. Retrogosto amargo perfeitamente equilibrado, seco e de média duração. e
Me surpreendi com esta breja. Não que eu nao saiba faz tempo que a Bamberg faz belas cervejas, mas realmente ao abrir, colcoar no copo e sentir os primeiros aromas, já fiquei mais atento. No sabor, foi a comprovação de que esta breja estaria um passo a frente das demais produzidas pela cervejaria. O degustador mais experiente ou que já leu um pouco mais sobre o estilo pilsen vai saber o quão difícil é acertar uma cerveja dessas, e o resultado da Camila Camila não poderia ser melhor.
O aroma desprende fácil, com notas florais, bem refrescantes e que indicam a boa presenca de lupulo. O malte também aparece bem, num segundo momento (e mais presente a medida que vamos degustando a breja), com caracteristicas de grãos, dando a perceber um leve dulçor. Pelo aroma, ficou uma grande expectativa para o sabor. Bebendo a cerveja, nao decepcionou. De sabor intenso, mostrou amargor médio, bem pronunciado, mas totalmente equilibrada no conjunto, muito bem combinada com o malte. Pra quem não gosta de cervejas amargas, essa aqui seria a ideal para começar a subir no nível de amargor, pois não é daquelas que amarra a boca, pega na garganta. O dulçor aparece mais no retrogosto, já que tanto o início quanto o final do gole sao mais dominados pelo amargor, mais presente que o malte. Falando em retrogosto, este é longo e bem pronunciado. O amargor continua dando suas caras, mas agora quem predomina é o malte. Coisa boa, aquela vontade de mais um gole, um amarguinho e logo aquele sabor levemente adocicado e, até, um pouco frutado, que fica na boca.
Na sensação de boca, uma carbonatação média, na medida exata. Corpo médio pra leve. Não se sente nenhuma presença de álcool.
Coloração dourada, translúcida e com ótima formação de espuma, alta, branca e duradoura.
Quem ainda não provou, está perdendo. E fiquei feliz em ler, na descrição da cerveja, que é uma receita que veio pra ficar vários e vários anos. Com certeza entrou pra lista das cervejas que terei sempre na geladeira e também na minha lista de altamente recomendada, principalmente aos iniciantes.
