Erdinger Urweisse

Cremosa, turva, frutada e classuda!!

A Erdinger Urweisse é uma cerveja do estilo German Weizen (cerveja de trigo alemã), este surgido no sul da Alemanha e que se caracteriza por ser de alta fermentação, com turbidez variável, boa refrescância, conjunto equilibrado, baixo lúpulo e pela presença de frutas e especiarias no aroma e no sabor, notadamente banana e cravo, decorrentes do fermento utilizado. Não se prestam à guarda, devendo ser consumidas frescas.

É produzida pela Privatbrauerei Erdinger Weißbräu Werner Brombach GmbH (conhecida também como Erdinger Weißbräu) e que se auto-intitula a maior cervejaria de cervejas de trigo do mundo. Sua história remonta ao ano de 1886 e desde então está instalada na cidade de Erding (distrito do Estado da Baviera - região sudeste da Alemanha) e atualmente é uma das maiores cervejarias da Alemanha e conhecidíssima no mundo e, óbvio, também em terras brazucas. Em seu portfólio há ótimas cervejas, os carros-chefe são a Weissbier Hefe-Weizen e a Dunkel e destaca-se ainda a Pikantus e esta Urweisse.

A garrafa é de 500 ml, cor marrom, e o nome que batiza a cerveja vem precedido do prefixo 'Ur' que significa primordial em alemão, fazendo referência a uma receita ancestral que remonta à fundação da fábrica. No rótulo além do nome da cerveja e da cervejaria há a ilustração da belíssima "Beautiful Tower" da cidade de Erding; no contra-rótulo vislumbram-se as demais informações.

Vertida na taça revelou um líquido de coloração alaranjada opaca, com elevada turbidez, que apresentou espuma de cor bege, de belíssima formação, boa consistência e densidade e de persistência mediana. Perlage (bolhas) perceptível. Esplêndida apresentação na taça, merece nota máxima no quesito!

O aroma se revelou bem saliente, mas dentro do esperado para o estilo (confesso que esperava mais intensidade), com notas de malte caramelo, panificação, trigo, ésteres frutados de banana, além de cravo, levedura e um sutil cítrico que lembra laranja.

No paladar o líquido se mostra aveludado e amplifica gratamente as sensações do olfato, ostentando sugestões mais marcantes de malte tostado, trigo, banana, pão e biscoito, fermento, cravo, laranja e agora sim um pouco de lúpulo. O final é longo e seco. O álcool de ABV 5,2% se apresenta acanhado e favorece a vontade de seguir bebendo outros goles. A carbonatação é média-alta, o corpo é médio e a drinkability é ótima.

O conjunto é harmonioso e refrescante, conquanto, ante à notícia de uma receita antiga, eu esperasse algo como uma 'vitamina de trigo', semelhante às cervejas que eu imagino terem sido bebidas há 100 anos.

Recomendo!

Coloração tendente ao âmbar, turva, com boa formação de espuma e alta carbonata denunciada pelas milhares de bolhas que sobem no interior do copo.
O aroma é o típico de uma Weizen, banana e pão, principalmente.
Na boca, o mesmo, com um leve amargor e a picância proveniente da carbonatação.
Nada demais, mas uma boa cerveja de trigo.

O rotulo diz: Bavaro antigo! Não sou antigo, nem Bavaro! Mas que essa beja inspira Nostalgia, isso sim. Deixa a impressão que você esta tomando uma breja que já foi apreciada a seculos. Aparência turva, tipica das Weizen. Coloração do líquido entre o dourado e o laranja. Espuma efervescente, de cor branca e de media duração. Sabor frutado, claramente tropical. Com corpo médio e textura amanteigada,porem de final bem seco. Otima Weizen!

Bem mais dourada que a original, se aproximando da Paulaner.
Bastante carbonatação, com bolhas subindo e espuma de média duração.

Tanto no aroma quanto no sabor, mais cravo do que banana. Final suave.

Uma ótima weiss, mas sem elementos que a destaquem.