Cerveja bonita no corpo, de creme espesso e persistente. No aroma pouco senti e no sabor o amargor foi o mais evidente. Me lembrou as pilsen das macro brasileiras.
Combina o sabor amargo tradicional das german pilseners com um sabor suave e doce do malte. A espuma desta cerveja chama atenção, pois permanece por bastante tempo. Tem coloração dourada clara. Uma boa opção para quem quer uma made in Germany menos amarga.
Münchner Helles que puxa mais para o lúpulo e o frutado, com presença menos marcante dos maltes do que eu esperaria pelo estilo. Mostrou uma cor amarela bem clara, com nuances esverdeados, e um creme pouco volumoso, mas persistente. O aroma puxa demais para os aromas de levedura, o que compromete um pouco a pureza aromática esperada: predomina levemente o lúpulo com notas herbais nobres, acompanhado de uma presença razoavelmente intensa de ésteres frutados (banana, leve maçã vermelha), malte suave e um poquinho de ovo. O sabor é um pouco mais equilibrado porque o malte aparece um pouco mais, com notas de cereais e pão, ainda que pouco intensas. Tem entrada levemente adocicada e salgada e um sólido amargor de fundo que domina o conjunto. O final traz sensações peculiares: ela finaliza amarga e adstringente, e alguns instantes depois de ser engolida, revela uma doçura frutada e maltada fugaz, com notas de pão que se dissipam num residual mais amargo. O corpo é leve e adstringente. No conjunto, tem uma complexidade razoável, mas mostrou sabor maltado pouco marcante e não trouxe a pureza de outros exemplares do estilo, pois os aromas de levedura são evidentes. Acho a Paulaner um exemplar mais sólido e representativo do estilo.