Aparência: Cobre, límpida, espuma bege, densa, boa formação e média persistência.
Aroma: Maltado, adocicado, caramelo e café.
Sabor: Gosto amargo, maltado, torrefação, café e chocolate.
Sensação: Corpo médio, textura cremosa, carbonatação ideal e álcool suave.
Amargor: Leve.
Retrogosto: Média persistência, malte e sabor residual dulçor.
Boa breja, mas com baixo drinkability.
Boa formação mas retenção média-baixa de uma espuma cor creme. Líquido marrom entre claro e escuro de opacidade média, bastante limpo.
Aroma de chocolate, leve pão de mel, panificação, açúcar mascavo, abiscoitado. Bastante doce no olfato. Se há presença de lúpulo, puxa para o terroso.
Não é tão doce no paladar, mas é a sensação principal. Sabor de pão de mel, abiscoitado, chocolate, amanteigado, canela. Apresenta moderado amargor de lúpulo e também adstringência dos maltes escuros. Deixa o paladar seco e levemente salgado. No retrogosto ficam o abiscoitado e leve chocolate, além do forte amanteigado.
Equilibra bem o amargor com o dulçor dos maltes, mas não traz nenhum caráter especial e/ou marcante, o que deixa a desejar. Além disso, apesar do estilo pedir, presença do diacetil é extremamente perceptível e incomoda na sensação de boca.
Cerveja do estilo Munich Dunkel produzida segundo a receita quase milenar do que talvez seja o mosteiro mais antigo da Baviera, fundado em 617 e cuja produção cervejeira remonta ao ano de 1050. Para alguns, isso confere a abadia de Weltenburg o status de mais antiga cervejaria monástica da Europa, aspecto disputado com a de Weihenstephan, também na Alemanha. Juntamente com outras três cervejas da marca (Weltenburger Anno 1050, Urtyp Hell e Hefe-Weissbier Dunkel), a Barock Dunkel foi licenciada no Brasil para o Grupo Petrópolis -- que tem o restante de seu portfólio tomado por cervejas ordinárias. De coloração escura, marrom avermelhada, apresenta corpo e carbonatação médios. Cremosa, persistente e bem aderente ao copo, a espuma é um dos indicativos da qualidade superior dessa cerveja. No aroma, é perceptível a torrefação do malte acompanhada de notas de café, caramelo, chocolate amargo e álcool. As três primeiras notas aromáticas são reforçadas no sabor maltado e praticamente livre da interferência do álcool. Lúpulo pouco perceptível, mas em bom equilíbrio para evitar o dulçor excessivo. O resultado é um retrogosto curto e seco que faz boa síntese do sabor. Drinkability ótima para uma cerveja desse estilo, com uma excelente relação custo-benefício, já que é produzida no Brasil sem nenhuma perda de qualidade com relação ao produto alemão.