Detalhe da Avaliação
4.4 80Avaliação Geral
4.7
Aroma
10/10
Aparência
4/5
Sabor
19/20
Sensação
4/5
Conjunto
10/10
Cuvée Van de Keizer Blauw, safra 2000. 11 anos de guarda! Ficou até mais tempo do que o sugerido pela própria cervejaria.
A aparência dela é muito bela e icônica, com uma coloração escura, avermelhada, entre mogno e acobreada. Não é tão opaca e possui uma exagerada quantidade de sedimentos em suspensão (na taça final da garrafa, restou realmente uma quantidade absurda de grânulos/fermento). Evidenciou pouquíssima efervescência. Praticamente não formou espuma ou creme. Deixou, no máximo, uma fina película cremosa sobre o líquido. Não deixa lacing nas laterais.
O aroma é intenso, bastante frutado e torrado, com uma complexidade cavalar. Desprende facilmente um sem-número de saborosas notas: torrefação, amadeirado, toffee/caramelo, castanhas, café/chocolate, baunílha, vinho do Porto, frutas secas e escuras, como passas e ameixas, frutas vermelhas, como cerejas, framboesas e cranberries. Tantas sensações frutadas evidenciam bem a presença de tradicional fermento belga. Há também uma quentura e um condimentado, com sensações de açúcar-mascavo, pimenta e canela. Volatiza bem o álcool, o que ajuda a conferir o caráter vinoso e licoroso do buquê. Excelente! Um dos melhores que já senti.
Paladar muito adocicado, mais do que as safras mais recentes, evidenciando as notas de frutas, chocolate e baunílha. Sensação bastante trufada, condimentada e picante de álcool. Retrogosto persistente, ligeiramente seco, quente e adocicado, remetendo aos frutados secos e escuros e a torrefação. Possui uma adstringência um pouco destoante. Ela é muito encorpada, sendo o gole denso e licoroso. Por ser uma safra tão antiga, praticamente não possui mais carbonatação e a crocância é mínima. Potente em álcool, mas este é extremamente bem inserido. Ótima drinkability, mas limitada pelo teor alcoólico e pelo caráter carregado em notas doces e intensas, o que pode ser enjoativo para algumas pessoas. Certamente esse é um rótulo para dividir e harmonizar.
É impressionante como essa Cuvée Van de Keizer consegue ser licorosa e nem por isso o álcool se torna enjoativo e encobre as demais sensações. Aliás, complexidade é a palavra-chave desse rótulo. Esperava que após tanto tempo de guarda, o rótulo fosse mostrar alguns defeitos. Mas achei apenas que o retrogosto dessa safra deixou um pouco a desejar. No entanto, achei a intensidade das notas mais interessante do que em safras mais recentes. No geral, é uma cerveja clássica, top de linha, que mostrou uma notável evolução após guarda. Desnecessário dizer que recomendo fortemente! Estupenda!!!
A aparência dela é muito bela e icônica, com uma coloração escura, avermelhada, entre mogno e acobreada. Não é tão opaca e possui uma exagerada quantidade de sedimentos em suspensão (na taça final da garrafa, restou realmente uma quantidade absurda de grânulos/fermento). Evidenciou pouquíssima efervescência. Praticamente não formou espuma ou creme. Deixou, no máximo, uma fina película cremosa sobre o líquido. Não deixa lacing nas laterais.
O aroma é intenso, bastante frutado e torrado, com uma complexidade cavalar. Desprende facilmente um sem-número de saborosas notas: torrefação, amadeirado, toffee/caramelo, castanhas, café/chocolate, baunílha, vinho do Porto, frutas secas e escuras, como passas e ameixas, frutas vermelhas, como cerejas, framboesas e cranberries. Tantas sensações frutadas evidenciam bem a presença de tradicional fermento belga. Há também uma quentura e um condimentado, com sensações de açúcar-mascavo, pimenta e canela. Volatiza bem o álcool, o que ajuda a conferir o caráter vinoso e licoroso do buquê. Excelente! Um dos melhores que já senti.
Paladar muito adocicado, mais do que as safras mais recentes, evidenciando as notas de frutas, chocolate e baunílha. Sensação bastante trufada, condimentada e picante de álcool. Retrogosto persistente, ligeiramente seco, quente e adocicado, remetendo aos frutados secos e escuros e a torrefação. Possui uma adstringência um pouco destoante. Ela é muito encorpada, sendo o gole denso e licoroso. Por ser uma safra tão antiga, praticamente não possui mais carbonatação e a crocância é mínima. Potente em álcool, mas este é extremamente bem inserido. Ótima drinkability, mas limitada pelo teor alcoólico e pelo caráter carregado em notas doces e intensas, o que pode ser enjoativo para algumas pessoas. Certamente esse é um rótulo para dividir e harmonizar.
É impressionante como essa Cuvée Van de Keizer consegue ser licorosa e nem por isso o álcool se torna enjoativo e encobre as demais sensações. Aliás, complexidade é a palavra-chave desse rótulo. Esperava que após tanto tempo de guarda, o rótulo fosse mostrar alguns defeitos. Mas achei apenas que o retrogosto dessa safra deixou um pouco a desejar. No entanto, achei a intensidade das notas mais interessante do que em safras mais recentes. No geral, é uma cerveja clássica, top de linha, que mostrou uma notável evolução após guarda. Desnecessário dizer que recomendo fortemente! Estupenda!!!
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