Detalhe da Avaliação
4.1 293
(Atualizado: 26 de Março de 2013)
Avaliação Geral
4.5
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
20/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
Uma referência mundial, até pelo famoso bar de Bruxelas do qual ela é o carro chefe. Lá, por sinal, onde a tomei na pressão, lê-se na parede "Delirium Tremens, a melhor cerveja do mundo." A resenha que segue, entretanto, se refere à versão em garrafa, que chama a atenção pela cor bege com pintinhas pretas e o inconfundível elefantinho rosa. O líquido é dourado e levemente turvo, com algumas partículas suspensas. Creme branco, não muito denso mas alto e bem duradouro, que deixa lacing na taça. A partir daí, um sequenciamento de camadas típico de uma belga de alto nível. O aroma, apesar de não poderoso como o das outras belgas, muda muito conforme o tempo. Começa com banana no despejar do líquido, depois toma um frutado mais cítrico que lembra casca de laranja, e mais tarde libera o fermento. Na boca, o sabor é simplesmente nota 10. Complexo, muda durante a degustação e impressiona pelas variações. No primeiríssimo gole, se apresentou com uma pegada doce bem curta, seguida de fermento. Depois, um sabor de mel tomou corpo, quando então álcool e amargo pediram espaço, deixando antes do gole uma sensação picante. O final é amargo, e o aftertaste deixa fermento e frutado. Bom corpo sem ser pesada ou amarrar. Nos outros goles, o mel não voltou, o fermento ficou mais longo, e o álcool, depois do leve amortecimento inicial, não deu mais a sensação picante (como acho que é comum). Nada é agressivo ou enjoativo. Um espetáculo, pra me fazer sentir muita saudade de Bruxelas.
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