Já tomei a Stella Artois muitas vezes, na Europa e aqui no Brasil também.
Essa que eu avalio aqui é produzida em Jaguariuna.
Confesso que já havia provado diversos exemplares que estavam bem ruins, lembrando muito amendoas, pasta de amendoim.
Essa aqui eu resolvi fazer a avaliação porque realmente estava gostosa.
A cerveja é amarela clara e de espuma baixa, como a grande maioria das cervejas lagers do mercado brasileiro. Carbonatação aparente era média.
Aroma suave, sente-se um fundinho de lúpulo bem agradável, misturado com leve dulçor. Tudo bem equilibrado. O sabor confirma a presença de lúpulo acima das tradicionais pilsens brasileiras, deixando um final moderadamente seco. Mesmo assim, o amargor não impera no conjunto: o maior destaque fica mesmo para os sabores de malte, percebidos em um adocicado e levíssimo biscoito.
O retrogosto é sutil e quase não se mantem, mas acredito que seja uma das grandes vantagens, já que não deixa nenhum retrogosto desagradável, também muito comum em outras brejas brasileiras.
Bacaninha pra dar uma variada, mas acredito que o custo/benefício nem sempre compense.