No geral, não muda muita coisa se comparada com as demais pilsen de mercado. Notei um corpo mais leve, provavelmente aumentando o drinkability. Com relacao a aromas e sabores, mantem a tradicao de puxar os cereais não maltados, pouco amargor, predominância de dulçor, mesmo que não seja acentuado. Consegui sentir um pouquinho de amargor, principalmente no final e no retrogosto, bastante leve mas que vem pra somar.
Em termos de cor, também não muda muito. Comparei com uma Skol e a coloração é quase a mesma, talvez um pouquinho mais clara, quase imperceptível. Fez uma bela espuma branca, alta e densa, com duração média, mas deixando alguns indícios até o fim do copo.
Pode ser uma boa opção pros churrascos do dia inteiro, quem provar depois me diga.
Cerveja para quem não gosta de cerveja, boa para se beber em eventos sob muito sol, se não tiver nada melhor. Aguada, excessivamente leve, pouco sabor, ficando até difícil avaliar. Me lembrou a antiga Malt 90. Não é minha praia não, nem na praia...
Tomando junto com a Antarctica regular para efeitos comparativos, é possível perceber as diferenças entre a Sub Zero e sua irmã. Como em relação a todas as nossas industriais, as diferenças de perfil entre uma marca e outra são sutis, e não seria diferente entre duas versões da mesma linha. A Sub Zero tem sabor (ainda) mais leve, amargor mais baixo e lúpulo menos presente. Já os off-flavors, estes sim estavam mais intensos. No copo, a aparência típica do estilo, com espuma de média permanência. O aroma é decididamente desagradável, com ovo e papelão em primeiro plano, resultado da ausência relativa de outras características e da lupulagem mais baixa. Sente-se, em segundo plano, um toque cítrico do lúpulo e, quando ela esquenta, notas suaves de maçãs vermelhas - elas já existiam, ainda mais leves, na Antarctica normal, e parece que aqui, com a parcimônia dos maltes e lúpulos, elas se destacam um pouco mais, tornando o conjunto um pouco mais frutado. No sabor, os off-flavors ganham de novo destaque, com sinais bem claros de oxidação (papelão), com o toque frutado ao fundo e o lúpulo inexpressivo. No final, o malte finalmente aparece muito tímido, com notas adocicadas e leves de biscoito no curto retrogosto, que se vai depressa e deixa um esquisito residual de "cabo de guarda-chuva". No conjunto, o sabor tende ao... zero. Com amargor pouco expressivo e adocicado suave, é a acidez que se destaca. O corpo é leve e aguado. No comparativo, nota-se que é uma versão atenuada da Antarctica, com lúpulo bem menos presente, amargor mais baixo, malte mais leve e um pouco mais de presença dos aromas da levedura, inclusive o leve frutado que, na versão normal, era mais suave. Provavelmente desenvolvida para atender àqueles cujo paladar rejeita qualquer amargor. Não troco a versão normal por essa.
Tudo é questao de expectativa. Fui com expectativa ZERO para esta cerveja. Primeira cerveja de massa que avalio para o brejas. Da primeira vez que tomei achei melhor. Ela nao tem aroma, sabor fraco e sem espuma.
Poderia detonar mais a cerveja, mas como nao esperava nada dela, tenho que ser mais justo. Mas realmente nao tem gosto de nada, se estiver num dia muito quente, com muita gente em casa e o preço for melhor torna-se uma boa opçao, pois vencido o preconceito da marca, ela pode ser tomada normalmente, ha cervejas de massa melhores.