Uma cerveja leve e rápida. Pra beber em boas goladas, em uma vã procura de sabor.
Coloração dourada, translúcida. Espuma baixa e quase mágica, de tão rápida. Seu aroma é inicialmente aceitável, mas evidencia falta de personalidade. Pelo cheiro, percebo que será uma breja levíssima, de sabor exótico (pô, que malte é esse?) e com alguma acidez. Bolhas não sobem.
O primeiro gole é vazio. Nenhum destaque, é difícil comentar. O início denuncia certo amargor (gosto de lata...) e malte, embora pouco lembre a clássica cevada; seu meio é inexistente, e o final é levemente amargo. Interessante, sempre consigo perceber pelo menos três características no sabor de uma breja, em seu início-meio-fim. Mas nessa Antártica só há começo e final.
Seu retrogosto, que dura segundos, equilibra-se entre um leve amargo-ácido adstringente e o gosto do malte. E se é que de fato sinto malte, a pergunta que fica é: malte de quê?
A sorte é que tomei pra acompanhar a pizza. A falta de sorte é que meu irmão saiu no carro, então nem pra buscar uma Heineken ou Eisenbahn deu...
Dentre as 3 mais populares da Ambev, escolho a Antarctica. É uma cerveja que apresenta mais personalidade do que as outras duas, embora isso não seja lá um grande mérito. Dourada, translúcida, com espuma rala e sem persistência. Aroma desagradável. No sabor, dá pra perceber o malte lááááááá no fundo. Retrogosto nulo.
Tradicional cerveja de massa brasileira. Apresenta leve amargor no sabor e aroma pouco marcante. Melhorou nos últimos anos. Boa pra tomar num dia bem quente.