Detalhe da Avaliação

Cor: âmbar, quase totalmente turva.
Espuma: branca. Espumamento excessivo. Média formação e baixa sustentação.
Aroma: leve cítrico, manga, mamão papaia, caramelo
Paladar: cítrico, malte, leve acidez, médio amargor, bom corpo, leve tostado. Fim seco, amargo e tostado.

As Lagers da Magnus, as primeiras que bebi, apresentaram espumamento após abertas, então nesta já esperava que o mesmo ocorresse, dito e feito, mas não deixei sujar a mesa, fui mais rápido despejando logo o líquido no copo, formando dois dedos de espuma, não mais que isso, diminuindo para um dedo apenas. Sua coloração era âmbar, quase total turbidez, aspecto sujo. Interrompi essa análise inicial e saí rapidamente do ambiente onde a degustava para atender ao telefone, quando retornei a mesa estava suja, culpa do espumamento na garrafa que continuou a ocorrer sem parar, a espuma parecia viva (lembrei daquele filme “A Coisa – The Stuff”) e só parou depois que despejei mais um pouco do líquido no copo, para a espuma se acalmar e assentar, ocupando pela metade a garrafa. Tirando esse “contra” a experiência em experimentar as cervejas da Magnus, sejam Lager ou Ale, vale a pena. Esta, no caso, tem boas variações aromáticas, indo desde notas maltadas, de caramelo, a boa presença de frutas como mamão papaia e manga, como se estivessem ali ao lado, frescas, e com casca, caroço e tudo. Um leve cítrico também foi notado no aroma, mais forte no sabor, acompanhado de leve acidez. O sabor apresentou amargor médio para alto, causando leve picância, também presente no fim, que era seco acompanhado de tostado – um adendo: a primeira vez que experimentei a Bierland Pale Ale, achei que era quase uma IPA aprisionada numa Pale Ale, sobre a Magnus Pale Ale também recebe de mim, tranquilamente, essa mesma qualificação.