Na pressão, mostrou-se uma coloração amarelada. A formação e persistência do creme revelaram-se médias. No aroma, notas claras de pão, fermento e malte. O sabor é liderado pelo malte e também pela presença de pão. Há ainda um certo amargor do lúpulo. Chope bom e refrescante!
Cor amarelo ouro,levemente turva.
Espuma branca de boa densidade,boa formação e média duração.
Aroma de malte,pão,biscoito e leve frutado.
No paladar malte,pão,biscoito e leve frutado com final adocicado.
Cerveja leve e bem maltada,muito agradável e com bom drinkabillity.
Degustada no 4o. Encontro do BREJAS.
Essa Munich Helles nacional é mais uma obra prima da Bamberg.
Sua cor é amarela turva e seu creme tem média formação e duração.
Seu aroma é predominantemente maltado com notas de lúpulo e levedura.
O sabor acompanha o aroma se encaixando muito bem ao estilo.
Bastante equilibrada e refrescante, gerando um alto drinkability.
Mais um belo conjunto vindo de Votorantim. Recomendo!
Excelente cerveja! Creio que o lúpulo se destacou a mais que o padrão para as Münchner Hell tradicionais. Mas acredito que lhe deu mais indentidade do que a retirou do estilo proposto. O corpo dos maltes escolhidos, a não filtração garante ainda mais a sua qualidade.
Aromática, bem herbacea com salientada pelo Beltrameli. Tem uma excelente presença na boca!
Uma cerveja para ser tomada em Maß! E olha que não é qq uma!
Quem disse que lager clara não tem personalidade? Esta é uma cerveja que, apesar do estilo direto e descomplicado, tem o mérito de aliar um sabor marcante e definido a uma grande leveza e facilidade de se beber em quantidade, atingindo um equilíbrio admirável. A Bamberg conseguiu produzir uma cerveja ao mesmo tempo limpa, sutil, saborosa e marcante, que alia com simplicidade e eficiência o sabor macio do malte a um amargor definido e um aroma de lúpulo de boa complexidade. No copo, tirada direto do barril (sem filtrar), ela apresentou cor alaranjada e opaca (transparente na versão em garrafa), com espuma de bom desempenho. Malte e lúpulo se equilibram notavelmente tanto no nariz quanto no boca. O lúpulo traz notas florais dominantes com toques cítricos (laranjas) e apimentados, enquanto o malte aparece com um sabor marcante e vívido de pão branco. Sem ésteres perceptíveis e sem DMS claro, embora eu tenha notado um toquezinho sulfúrico quase imperceptível. Vale destacar que as notas advindas do lúpulo não estão apenas no aroma, mas também se manifestam no boca, com um sabor cítrico bem perceptível. No paladar, é o amargor que predomina de forma definida (ainda mais na versão chope - a garrafa é um pouco mais equilibrada), com alguma doçura na finalização e um leve azedinho de entrada. Tem boa persistência na boca, com maciez e riqueza de malte em notas de pão branco que convivem com o amargor sólido, persistente, algo oleoso. O corpo é mediano, com textura levemente cremosa que não lhe tira a drinkability.
Muito bem executada, esta receita mostra como uma cerveja relativamente simples pode ser interessante e marcante quando seus elementos são bem equilibrados. O malte tem um sabor sólido que contrasta de forma harmônica com o lúpulo, que fornece amargor definido e refrescante e uma sutil mas intrigante complexidade aromática. Comparando a garrafa com o chope, fico com a versão engarrafada, já que a filtragem ressaltou sua limpeza e maciez. Parabéns à Bamberg por esta receita muito bem resolvida, que por mim serve de referência para o estilo.