Coruja Baca

Âmbar, espuma média. Corpo leve, carbonatada.
Levemente azeda no início, provavelmente devido à pitanga. Predomina o malte, com notas de caramelo, mas o lúpulo também se mostra presente.

Se a proposta era fazer uma cerveja diferente, bingo!!

E não é diferente apenas pela pitanga inserida na receita, mas sim por conseguirem um bom equilíbrio para uma breja frutada.
Ela tem uma cor âmbar, uma espuma baixa e de pouca duração.
O aroma é predominantemente de pitanga com um maltado e um lúpulo floral tb sentidos.
O sabor é intrigante, pois espera-se uma breja adocicada pela fruta, mas vem um azedo da pitanga junto com o lúpulo trazendo um amargor e uma secura incomum nas fruit beer (seus 40 de IBUS garantem esse amargor todo e até uma certa adstringência), encaixa-se mais numa specialty beer. Também um maltado lembrando cerais tb se faz presente.
O retrogosto é seco e equilibrado entre o amargo, o doce e o azedo.

Valeu a degustação pelas peculiaridades, e só.

Coloração acobreada, levemente turva. Boa formação de espuma de média duração.
Boa Amber Lager com leve frutado e leve acidez e amargor final.

Das 3 que eu experimentei foi a mais fraca. Diferente de qualquer forma. A pitanga vem mais no retrogosto. Pelo preço só vale experimentar mesmo. A de canela vale repetir.

Cerveja extremamente maltada e 'crocante'. Com final seco e resinoso, muito agradável. Porém, a pitanga passou quase incólume pelo meu paladar e olfato: pouco rastro dela.Talvez essa seja a proposta da cerveja: apesar de conter pitanga ela não é tão evidente, é só uma nota muito sutil no nariz e ela não se sobressai. Por outro lado, quem dá as caras é o malte, que ora é substituído pelo amargor do lúpulo e talvez pela própria adstringência da pitanga. Cerveja interessante e um tanto quanto complexa, com uma guerra entre malte e amargor mediada pela ambivalente frutinha. Vale mais de uma prova.