O que destaca no início é o cheiro de mato/mate, é cheiro poderoso de invadir a narina sem dó, parece que se está abrindo uma picada num matagal denso.
Depois tem a espuma branca, clarinha, densa e curta, com umas bolhas esparsas e que ficam um tantinho no copo, depois o líquido, amarelo refri de guaraná e turvo como se fosse de trigo, sensação parecida que tive quando tomei a Teresa da mesma cervejaria.
Na boca o que vem é o mato, mas não tão claro, se é chá, se é catalônia ou rúcula, entre o amargor e uma leve ardência, tudo isso equilibrando com a doçura, na boca isso faz um jogo bastante excitante a quem goste de riscos, mas nem por isso é complexa, é equilibrada, talvez um pouco mais de álcool a fizesse mais agradável ainda!
PS: As frescuras da Mr. Beer dão no saco. Ler o rótulo é uma quase tortura de tanta besteira. Tipo “o estilo conquistou fãs... é quase como uma ideologia. Descubra essa experiência cultural. Cheers!”. What???
Mas, e felizmente, a breja nada tem a ver com esses excessos.