Inusitada tentativa de criar uma cerveja extrema, baseada na escola americana que está se tornando cada vez mais popular mundialmente. Há alguns meses provei esta cerveja e me pareceu uma belíssima criação. Nesta, que acabei fazendo uma degustação mais formal, notei uma cerveja com boas intenções, porém um tanto desequilibrada.
Logo que despejada na taça, a cerveja se mostra de uma coloração cobre, com baixa formação de creme, que não dura praticamente nada.
O aroma é intenso, com um forte lupulado herbáceo, que dá até impressão de estar cheirando pellets de lúpulo. O álcool também é evidente e já dá uma prévia da pancada que será no paladar.
Dito e feito, o álcool é muito evidente, porém de uma maneira não tão agradável. Não é só o álcool que é exageradamente forte nesta cerveja. O lúpulo e o malte também são bem exagerados, o que deixa a cerveja ainda mais desbalanceada. Sente-se uma picância intensa e alta sensação de calor.
Tenho quase certeza que algo deu errado nesta leva do cervejeiro de Imbituva, Edigyl Pupo, e pretendo dar mais uma chance para esta cerveja, que me pareceu grandiosa, em outra ocasião