Cor: amarelo palha.
Espuma: branca, pouca formação e sustentação.
Aroma: cítrico, lúpulo Cascade, doce do malte, melão, manga, maracujá, capim
Sabor: cítrico, lúpulo Cascade, açúcar, doce do malte, cravo, melão, manga, maracujá, capim, médio amargor, corpo baixo, média carbonatação. Retrogosto amargo e azedo.
No mesmo dia que bebi a cerveja, tinha participado de uma degustação ministrada pelos mestres Leonardo Botto e Marcelo Carneiro. De mesa em mesa repassaram alguns insumos, variações de maltes e lúpulos, para que os participantes pudessem sentir seus aromas. Na minha mesa caiu o lúpulo Cascade, e não satisfeito em cheirá-lo, o comi. Portanto quando tomei essa cerveja, após o evento, mas no mesmo dia, foi a primeira coisa que me chamou atenção, de tão vívido esse insumo estava na minha mente, nariz e paladar! Ela é muito lupulada trazendo altas cargas cítricas, muito perfumada com aroma floral, com bom corte do herbal. Ainda traz as frutas melão e manga, somados à acidez de frutas cítricas, principalmente o maracujá. Ainda senti açúcar e cravo. Não senti banana, nem tutti-frutti, comuns em cervejas de trigo. Azeda e amarga, minha mãe diria que parece boldo, mas que me soa como maravilhosamente lupulada. Gostei da descrição que o colega fez de sua aparência: “suco aguado de caju”. Realmente, ela tem baixíssima criação de espuma e sua tonalidade é feia, nisso ela deixa a desejar, mas no fundo, quem se importa com aparência?