Versão 2012: Coloração bem preta, com muito esforço nota-se reflexos vermelho-escuros contra a luz. Como a maioria das Baden Baden, forma boa e cremosa espuma, mas com duração mediana. A aparência é bonita, mas tem mais cara de porter ou stout do que de doppelbock. Tanto em aroma quanto em sabor tem-se sensações adocicadas de malte, com levíssimas percepções frutadas e tostadas, estas últimas muito sutis no retrogosto e não perceptíveis no aroma. Em toda a degustação achei-a algo enjoativa e doce, com drinkability baixa, portanto. O bem inserido álcool trás agradáveis sensações quentes, atendendo à proposta de inverno. Textura um tanto aguada e senti falta de mais gás, bem como de mais amargor pra equilibrar a base adocicada dos maltes. Talvez se estivesse mais gelada ficasse menos enjoativa, mas temi que o álcool ganhasse destaque excessivo, por se tratar de um teor de 8,2%. Se comparada à Paulaner Salvator, ícone do estilo, deixa a desejar em complexidade, equilíbrio e drinkability, mesmo com esta sofrendo os prejuízos do transporte da Alemanha pra cá. Não pretendo repetir a degustação dela, embora reconheça que é uma boa cerveja e muito superior às cervejas enlatadas populares.