Seguindo a escola americana de cervejas extremas, a Invicta nos proporciona uma cerveja rigorosa e bastante interessante.
A aparência é o que se espera de uma IPA: acobreada e leve espuma branca que a protege.
As primeiras notas evidenciam uma dosagem suficiente de lúpulos americanos, trazendo sensações densamente florais.
Entretanto, é no segundo tempo do gole que se compreende sua proposta. Tudo que havia de normal é submerso por um amargor onipresente, impactante e perpétuo. E como diriam os antigos, é aí que se distinguem os homens das crianças.
Aqueles que, por ventura, derem fim à garrafa são, de fato e de direito, lupulomaníacos compulsivos. E eu, por graça, avoco este título.