Petra Schwarzbier

Espuma saborosa e cremosa, coloração muito bonita, sabor forte com um leve gosto de café no final, ideal para tomar entre amigos.

Otima aparencia! composta por uma bela espuma marron cafe. Foi tomada em temperatura de 7°C, tornando-a assim agradavel. Contem Pouca densidade liquida, ligeira, e suave demais, pouco doce, Destaca-se apenas pela aparencia e pelo sabor de malte torrado, mas nao sendo suficiente para desenvolver um bom conjunto. Por ora nao agradou-me.

Cerveja preta, quase não se vê o outro lado. Fez uma espuma bonita, marrom, que teve boa duração, apesar de não se sustentar até o final, como já era esperado para o estilo. Apresentou um amargor médio, provavelmente do tostado, combinado com um doce do caramelo, suave. Corpo médio pra suave. O aroma não desprendeu, ficou bastante discreto, trazendo poucas notas de caramelo e algo de tostado. Estava um pouco mais ácida do que deveria, comprometendo um pouco o conjunto geral. Pelo custo/benefício, não se saiu mal, mas eu ainda prefiro algumas outras opções em cervejas escuras, inclusive dentre as nacionais.

** Importante ressaltar que, após a reestilização de garrafa e lançamento de novos rótulos, a Petra acabou ficando uma cerveja muito cara para o que oferece.

A tentativa da Petra de adentrar o mercado das cervejas super-premium desaponta. Em comparação com as demais cervejas escuras de massa, a Petra me agradava razoavelmente; contudo, se comparada com outras artesanais da mesma faixa de preço, esta versão premium apanha feio.

A garrafa já é eloquente em relação ao público visado pela cervejaria Petrópolis com esta marca: na garrafa e na disposição e formato dos rótulos, ela copia a Erdinger em todos os detalhes, apontando para um público pouco familiarizado com cervejas especiais. A aparência é mediana, com cor preta brilhante de reflexos violáceos e boa espuma marrom densa e volumosa, de persistência mediana. O aroma não se desprende com facilidade, revelando as fraquezas dos cereais não maltados usados na receita: domina um metálico cortante com notas herbais lupuladas; em segundo plano, aparece um malte discreto, com notas de caramelo, leve torrado e sugestão de chocolate amargo. Há aquele terrível aroma de enxofre das nossas macros - felizmente, muito sutil. Numa segunda degustação, surpreendeu-me a alta concentração de ésteres, com aromas destacados de banana e maçã vermelha, considerando-se o estilo. O sabor, tímido, traz bom equilíbrio entre o lúpulo com notas herbais e leve floral e o malte, com caramelo na entrada e leve torrado final. O álcool se faz sentir de forma um pouco desbalanceada, excessiva, diminuindo a drinkability. Doçura, amargor e acidez leves e equilibrados, com corpo de leve para médio.

No geral, é uma cerveja honesta em comparação com as demais escurtas de massa, suave na torrefação e na lupulagem; dentro de sua faixa de preço, porém, ela fica muito aquém de outras opções bem melhores, inclusive dentro do mesmo estilo. Acho escandaloso ela alegar seguir a receita alemã, mas levar corante caramelo e cereais não maltados.

Cerveja escura de creme pouco denso e que rapidamente se estingue. Aroma percebe-se levemente o malte torrado e o caramelo. Para o meu paladar é muito doce e não se percebe nenhum amargor.