Evil Twin Aún Más Café Jesús
Ricardo Sangion
Updated
21 de Abril de 2014
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Informações
Cervejaria
Estilo
Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
Ativa
Sazonal
Copo ideal
On a pilgrimage for immortal craft beer we tripped on these heavenly coffee beans - threw them snd created damm good aromas, a thick fudge-like body, pitch black color and obviously only made in limited amounts. and the taste... furthermore jesus!
Avaliações dos usuários
3 avaliações
Avaliação Geral
4.4
Aroma
8/10(3)
Aparência
5/5(3)
Sabor
17/20(3)
Sensação
5/5(3)
Conjunto
9/10(3)
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(Atualizado: 21 de Abril de 2014)
Avaliação Geral
4.5
Aroma
8/10
Aparência
5/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
9/10
Esta Evil Twin Aún Más Café Jesús é do estilo Stout, sub-estilo Russian Imperial Stout, este caracterizador de cervejas de alta fermentação, geralmente com pouco gás e bastante álcool, forte sabor de chocolate, café e maltes torrados, coloração muito escura e grande complexidade tanto no aroma quanto no sabor, com frutado e amargor salientes. A história do estilo remonta ao século XVIII época em que a Corte Imperial da Rússia teria viajado a Londres e, tendo gostado das Stouts locais, encomendou barris daquela cerveja. Entretanto, a longa viagem através do mar Báltico terminava por estragar a cerveja. A solução foi desenvolver uma stout robusta e alcoólica o suficiente para suportar a viagem, preservando a cerveja e impedindo que ela congelasse. Esse tipo de stout foi batizada de Russian Imperial Stout, ou simplesmente Imperial Stout.
É produzida pela Brewing Evil Twin, instalada na cidade de Copenhagen/Dinamarca. Sua história recente remonta ao ano de 2010, tendo sido fundada por Jeppe Jarnit-Bjergsø (irmão de Mikkel Borg Bjergsø, da Mikkeller). Jeppe, então professor de Física e Inglés, já era dono do famosíssimo bar/loja Ølbutikken (aberto em 2005). Após a abertura da cervejaria vem seguindo os passos nômades do irmão brassando suas obras de arte em cervejarias mundo afora. O portfólio é vasto e este é o primeiro rótulo que degusto.
Lote ???; validade ???; vintage 2013. A garrafa é de 355 ml, cor marrom, tampa preta e o rótulo (versão de exportação para os EUA) é exatamente este que vem ilustrado pelo Brejas, com menção à adição de café. No contra-rótulo, além da informação de que a cerveja foi brassada na Companyia Cervesera del Montseny, Espanha, há o seguinte texto:
- 'On a pilgrimage for immortal craft beer we tripped on these heavenly coffee beans - threw them in and created damn good aromas, a thick fudge-like body, pitch black color and obviously only made it in limited amounts. And the taste.... furthermore jesus!'
Vertida na taça revelou um líquido de coloração negra, opaco e não translúcido, com espuma de cor marrom de expressivas formação e consistência, com bolhas médias e de manutenção persistente. Rendas se formaram e ao girar a taça as paredes laterais do vidro ficam tomadas pelo líquido viscoso mais ou menos como bolinhas de sagu escorrendo - as tais 'lágrimas'. Perlage (bolhas) praticamente imperceptível.
Degustada por volta dos 10 - 12ºC devo registrar que o aroma desta cerveja foi evoluindo à medida em que a temperatura aumentava, revelando pouco a pouco uma intensidade e uma complexidade mais acentuadas que aquelas de pronto percebidas. De perfil agridoce descortinou notas salientes de maltes torrados com percepções de chocolate amargo, café, baunilha, melado, além de frutado de ameixas, lúpulo herbal saliente e álcool mais pronunciado.
No paladar o líquido se revela muito viscoso e cremoso. De caráter complexo e equilibrado ostenta uma entrada adocicada e pode-se perceber intensas notas de torrefação, cujos maltes denotam notas de café, chocolate amargo, cacau, açúcar mascavo e baunilha. Há também frutado de ameixas e um considerável lúpulo herbal que acompanha a degustação, mas sem aspereza, ainda que potencializado pelo amargor inerente à torrefação. Não percebi alcatrão, comum em outras RIS (Emelisse e Struise Kabert). O álcool de ABV 12% é potente e bem perceptível, aquecendo agradavelmente a garganta. O final se apresenta levemente seco e agridoce. Retrogosto torrado, alcoólico e persistente. A carbonatação é média-baixa e o corpo é denso. A potabilidade é ótima e em que pese a robustez do exemplar, com parcimônia bebe-se fácil.
Degustação prazerosa, fruto de uma cerveja forte, equilibrada e complexa. Não é a toa que muitos tem a RIS como seu estilo predileto.
Imperdível!
É produzida pela Brewing Evil Twin, instalada na cidade de Copenhagen/Dinamarca. Sua história recente remonta ao ano de 2010, tendo sido fundada por Jeppe Jarnit-Bjergsø (irmão de Mikkel Borg Bjergsø, da Mikkeller). Jeppe, então professor de Física e Inglés, já era dono do famosíssimo bar/loja Ølbutikken (aberto em 2005). Após a abertura da cervejaria vem seguindo os passos nômades do irmão brassando suas obras de arte em cervejarias mundo afora. O portfólio é vasto e este é o primeiro rótulo que degusto.
Lote ???; validade ???; vintage 2013. A garrafa é de 355 ml, cor marrom, tampa preta e o rótulo (versão de exportação para os EUA) é exatamente este que vem ilustrado pelo Brejas, com menção à adição de café. No contra-rótulo, além da informação de que a cerveja foi brassada na Companyia Cervesera del Montseny, Espanha, há o seguinte texto:
- 'On a pilgrimage for immortal craft beer we tripped on these heavenly coffee beans - threw them in and created damn good aromas, a thick fudge-like body, pitch black color and obviously only made it in limited amounts. And the taste.... furthermore jesus!'
Vertida na taça revelou um líquido de coloração negra, opaco e não translúcido, com espuma de cor marrom de expressivas formação e consistência, com bolhas médias e de manutenção persistente. Rendas se formaram e ao girar a taça as paredes laterais do vidro ficam tomadas pelo líquido viscoso mais ou menos como bolinhas de sagu escorrendo - as tais 'lágrimas'. Perlage (bolhas) praticamente imperceptível.
Degustada por volta dos 10 - 12ºC devo registrar que o aroma desta cerveja foi evoluindo à medida em que a temperatura aumentava, revelando pouco a pouco uma intensidade e uma complexidade mais acentuadas que aquelas de pronto percebidas. De perfil agridoce descortinou notas salientes de maltes torrados com percepções de chocolate amargo, café, baunilha, melado, além de frutado de ameixas, lúpulo herbal saliente e álcool mais pronunciado.
No paladar o líquido se revela muito viscoso e cremoso. De caráter complexo e equilibrado ostenta uma entrada adocicada e pode-se perceber intensas notas de torrefação, cujos maltes denotam notas de café, chocolate amargo, cacau, açúcar mascavo e baunilha. Há também frutado de ameixas e um considerável lúpulo herbal que acompanha a degustação, mas sem aspereza, ainda que potencializado pelo amargor inerente à torrefação. Não percebi alcatrão, comum em outras RIS (Emelisse e Struise Kabert). O álcool de ABV 12% é potente e bem perceptível, aquecendo agradavelmente a garganta. O final se apresenta levemente seco e agridoce. Retrogosto torrado, alcoólico e persistente. A carbonatação é média-baixa e o corpo é denso. A potabilidade é ótima e em que pese a robustez do exemplar, com parcimônia bebe-se fácil.
Degustação prazerosa, fruto de uma cerveja forte, equilibrada e complexa. Não é a toa que muitos tem a RIS como seu estilo predileto.
Imperdível!
Avaliação Geral
4.3
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
17/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
Basicamente, um espresso alcóolico! Coloração negra, com creme denso, escuro, persistente. No aroma, surpresa, café, muito café! Maltes torrados, chocolate amargo, álcool aparente e uma grata surpresa, lúpulos herbáceos e florais. No gosto, o café se destaca novamente, mas em conjunto com o lúpulo, o que torna a cerveja mais agradável e menos pesada. O amargor não se sente no início, mas depois aparece e se intensifica. Corpo pesado, baixa carbonatação. Nesta cerveja, o café se destaca, em conjunto com o lúpulo, o álcool está presente, mas sem prejudicar o conjunto da obra. Ótima cerveja para quem adora um café forte e uma cerveja lupulada!
Avaliação Geral
4.4
Aroma
8/10
Aparência
5/5
Sabor
17/20
Sensação
5/5
Conjunto
9/10
Preta, espuma marrom densa, alta e duradoura.
O líquido é denso, escorre lentamente pelo copo.
Aroma se desprende fácil e mostra, logo de cara, muito lúpulo. Um toque herbaceo, de pinho com um fundinho cítrico. E, obviamente, muito, mas muito malte e torrefação. O álcool também da as caras, reforcando o conjunto aromático. Por mais incrível que possa parecer, o aroma tem uma pegada fresca, dando a impressão de ser uma cerveja refrescante.
O sabor é uma explosão de sabores. O lúpulo novamente aparece com bastante imponência e não deixa a torrefação, o café e o chocolate da breja aparecer em demasiado, conferindo bom equilibrio ao conjunto. A sensação do amargor aparece no meio do gole e se intensifica ao final. No retrogosto, o amargor some, mas deixa o toque do lúpulo e muito malte torrado, café.
O curioso é que o lúpulo aparece muito o tempo todo, em alguns momentos dá até um toque mentolado.
Aveludada na boca, baixa carbonatação e um coceirinha do lúpulo, na base da língua e na garganta. O álcool, apesar de presente desde o aroma até o retrogosto, não queima em nenhum momento.
Uma belíssima breja, daquelas RIS que dá pra beber fácilmente mais de uma garrafa.
O líquido é denso, escorre lentamente pelo copo.
Aroma se desprende fácil e mostra, logo de cara, muito lúpulo. Um toque herbaceo, de pinho com um fundinho cítrico. E, obviamente, muito, mas muito malte e torrefação. O álcool também da as caras, reforcando o conjunto aromático. Por mais incrível que possa parecer, o aroma tem uma pegada fresca, dando a impressão de ser uma cerveja refrescante.
O sabor é uma explosão de sabores. O lúpulo novamente aparece com bastante imponência e não deixa a torrefação, o café e o chocolate da breja aparecer em demasiado, conferindo bom equilibrio ao conjunto. A sensação do amargor aparece no meio do gole e se intensifica ao final. No retrogosto, o amargor some, mas deixa o toque do lúpulo e muito malte torrado, café.
O curioso é que o lúpulo aparece muito o tempo todo, em alguns momentos dá até um toque mentolado.
Aveludada na boca, baixa carbonatação e um coceirinha do lúpulo, na base da língua e na garganta. O álcool, apesar de presente desde o aroma até o retrogosto, não queima em nenhum momento.
Uma belíssima breja, daquelas RIS que dá pra beber fácilmente mais de uma garrafa.