Detalhe da Avaliação
3.0 30Avaliação Geral
2.8
Aroma
7/10
Aparência
4/5
Sabor
10/20
Sensação
3/5
Conjunto
4/10
No copo, essa inusitada Nanny State mostrou um visual bem bonito, bem atrativo, com cara de Old Ale. Sua coloração é escura; ela é marrom/cor de madeira, bem densa. Ela é bem pouco translúcida (por ser tão escura), mas apresentou bastante efervescência e nada de sedimentos. Formou uma camada mediana de creme bege, claro, espumoso/cremoso, um pouco disforme e com pequenas bolhas, assentando rapidamente sobre o líquido, mas deixando um belo rastro de lacing.
Seu aroma é muito potente e deliciosamente lupulado (realmente com total foco em lúpulo). Clara exibição de características florais, herbais e cítricas; notas de pinha, eucalipto, grapefruit, abacaxi, maracujá, manga, limão, lichia, chá, pellet/lúpulo cru. Malte totalmente relegado a segundo plano, com notas bem difíceis de detectar; talvez um pouco de pão, biscoito ou madeira, mas sem doçura e tudo claramente encoberto pelo lúpulo. Buquê muito saboroso, sem off-flavors, mas nem um pouco equilibrado. Malte faz uma enorme falta.
No paladar, essa tendência mega-lupulada continua. Na verdade, aqui ainda fica mais evidente a ausência do malte. Não há qualquer resquício de doçura. Sem querer parecer simplório, o gole é amargo, cítrico/resinoso, mineral e salgado. Sensação geral de chá bem amargo e carbonatado. As notas sensoriais são as mesmas do aroma (pinha, grapefruit, maracujá, lichia, manga). Retrogosto curto e pouco duradouro, com sensação residual de chá, pinha e eucalipto, além de pellet de lúpulo. O corpo desse rótulo é leve, pouco sedoso e mineral. A carbonatação é mediana, conferindo crocância e um pouco mais de textura ao conjunto. Álcool inexiste (0,5% de teor alcoólico é o que faz essa cerveja ser classificada como Alcohol Free). Drinkability apenas mediana. Ela não é uma cerveja tão ruim, mas também não é tão agradável ao gole. É preciso se habituar. Mas realmente fica difícil continuar chamando ela de cerveja com essa característica totalmente herbal e amarga, sem doçura alguma. Pode até se tornar enjoativa.
A impressão geral dessa Nanny State não foi muito animadora. Teoricamente seria uma Pale Ale, mas não é. Funciona bem como um experimento, afinal de contas não é sempre que se encontra um cerveja tão carregada em lúpulo e tão sem malte. Ela funciona bem para entender a importância de uma base maltada vigorosa em IPA's extremas, exageradamente lupuladas. Vale pela curiosidade, vale como aprendizado. Mas não vale nem para degustar, nem como Session Beer. É apenas uma excentricidade curiosa.
Seu aroma é muito potente e deliciosamente lupulado (realmente com total foco em lúpulo). Clara exibição de características florais, herbais e cítricas; notas de pinha, eucalipto, grapefruit, abacaxi, maracujá, manga, limão, lichia, chá, pellet/lúpulo cru. Malte totalmente relegado a segundo plano, com notas bem difíceis de detectar; talvez um pouco de pão, biscoito ou madeira, mas sem doçura e tudo claramente encoberto pelo lúpulo. Buquê muito saboroso, sem off-flavors, mas nem um pouco equilibrado. Malte faz uma enorme falta.
No paladar, essa tendência mega-lupulada continua. Na verdade, aqui ainda fica mais evidente a ausência do malte. Não há qualquer resquício de doçura. Sem querer parecer simplório, o gole é amargo, cítrico/resinoso, mineral e salgado. Sensação geral de chá bem amargo e carbonatado. As notas sensoriais são as mesmas do aroma (pinha, grapefruit, maracujá, lichia, manga). Retrogosto curto e pouco duradouro, com sensação residual de chá, pinha e eucalipto, além de pellet de lúpulo. O corpo desse rótulo é leve, pouco sedoso e mineral. A carbonatação é mediana, conferindo crocância e um pouco mais de textura ao conjunto. Álcool inexiste (0,5% de teor alcoólico é o que faz essa cerveja ser classificada como Alcohol Free). Drinkability apenas mediana. Ela não é uma cerveja tão ruim, mas também não é tão agradável ao gole. É preciso se habituar. Mas realmente fica difícil continuar chamando ela de cerveja com essa característica totalmente herbal e amarga, sem doçura alguma. Pode até se tornar enjoativa.
A impressão geral dessa Nanny State não foi muito animadora. Teoricamente seria uma Pale Ale, mas não é. Funciona bem como um experimento, afinal de contas não é sempre que se encontra um cerveja tão carregada em lúpulo e tão sem malte. Ela funciona bem para entender a importância de uma base maltada vigorosa em IPA's extremas, exageradamente lupuladas. Vale pela curiosidade, vale como aprendizado. Mas não vale nem para degustar, nem como Session Beer. É apenas uma excentricidade curiosa.
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