Entre os amantes de cerveja existe há algum tempo uma discussão sobre a quantidade de lúpulo agregada nesta breja. Dizem alguns que o lúpulo colocado, embora delicioso, faz por desequilibrar um tantinho o conjunto em função do estilo, que pediria um equilíbrio maior entre este ingrediente e o malte. E podem estar certos...
Acontece que este escriba tem uma fixação mal-escondida por lúpulos aromáticos. Então, não tem jeito: Minha balança penderá sempre pro lado da "erva".
Peço licença, então, para usar a magistral resenha do degustador Alexandre Marcussi, aí em baixo: "No aroma, um variegado bouquet de lúpulos sopra com notas frutadas-cítricas dominantes (grapefruit, frutas vermelhas, tangerina), equilibradas por um bom floral e toques condimentados de ervas. Incrível paleta de aromas, tudo muito bem harmonizado. O resultado é um aroma muito fresco, que se repete no sabor, mais uma vez completamente dominado pelo lúpulo."
A resenha do Alexandre é perfeita, e não sou digno de retocá-la.