Líquido negro, sedoso, com espuma bege volumosa, duradoura, e de lindo efeito na taça.
Predominância de notas intensas de chocolate amargo, torrefação e café. Muito, mas muito amarga. Salgada.
Ao meu ver, a dosagem extrema de torrefação retira demais sua drinkability. Confesso que foi difícil terminar a garrafa. Não que ela seja ruim. Pelo contrário. Apenas há excessos que para mim soaram desnecessários. A sua irmã Old Engine Oil (tradicional) se apresenta muito melhor, pois traz, acima de tudo, equilíbrio. Enfim, é a minha humilde opinião.
De qualquer forma, vale experimentá-la, pois trata-se de uma cerveja de incontestável personalidade, não importando se você irá amá-la ou odiá-la.
O cerveja Old Engine Oil, que é a base da Blackest Ale, é lendária por sua viscosidade que torna um dos nomes mais legais/ apropriados de cervejas.
Essa Blackest Ale também faz jus ao nome, com uma cor negra intensa. Excelente formação de uma linda espuma bege, com boa persistência. No aroma, madeira, cacau e tabaco. No paladar a viscosidade é levada às últimas consequências, com um corpo extremamente aveludado.
Notas de cacau,chocolate, torrefação, café, com um final seco, porém não invasivo. Os 9% ABV passam imperceptíveis, muito bem inseridos e a cerveja vai embora fácil fácil. Porém o teor alcoólico não passa incólume pelo corpo, e aquece a alma. Drinkability estupenda.
Líquido totalmente negro e opaco, viscoso. Creme marrom de baixas formação e persistência, e média consistência.
Aroma traz toques maltados de chocolate e baunilha, além de café, defuma leve, e subjacentemente toques resinosos de lúpulo. No sabor, mais chocolate, baunilha, com presença expressiva de malte tostado. Final e retrogosto longo com amargor intenso, malte torrado e notas herbáceas de lúpulo. Álcool bem inserido.
Esse rótulo é complexo e equilibrado, e os toques frescos de lúpulo gerou um diferencial e tanto!