Talvez a cerveja que seja a prova mais viva de que a zitogastronomia está aí pra ficar. Criado em parceria da Cerveceria Damm e do senhor Ferran Adriá, um dos maiores chefs do mundo, dono do super premiado restaurante, El Bulli. Em sua composição, além de levar os clássicos ingredientes do estilo, cascas de laranja e sementes de coentro, ainda tem o adicional de alcaçuz. O resultado é uma cerveja muito delicada e refinada, que pode trazer uma ótima experiência gastronomia, se harmonizada corretamente.
Sua coloração é um amarelo queimado, intenso com alta turbidez. Seu creme é branquinho, bem denso, se forma com facilidade, mas não dura muito na taça.
Seu perfume é delicado, prazeroso, trazendo um cítrico de laranja bem delicado, com esteres de abacaxi e banana. O malte se faz presente, também de forma sutil, com notas de mel e um pouco de cereais. Em segundo plano, um perfumado bouquet floral , fenólicos de cravo e as notas de coentro. Não consegui sentir a presença do alcaçuz.
Na boca, continua com um perfil bem delicado e refinado, trazendo as notas maltadas de mel em primeiro plano, com o fermento se destacando um pouco menos. As notas frutadas e cítricas aparecem com bem menos intensidade na boca. Seu corpo é bem leve, extremamente delicado, com uma textura mineralizada. Sua carbonatação é alta, como deveria, trazendo uma sensação alta de refrescância e elevando a drinkabillity aos céus.
