O nome de cerveja mais controverso que já vi. Começa pelo nome da cervejaria: "Rogue Ales". O nome da cerveja também remete a cervejas de alta fermentação: "Dead Guy Ale". Até aí tudo certo, se não fosse pelo fato da safada ser uma Bock, mais especificamente uma Maibock. Contradições a parte, trata-se de uma boa exemplar do estilo, que chega as nossas gôndolas a preços um pouco salgados, mas por sorte consegui uma long neck diretamente do Canadá.
Sua coloração é âmbar, levemente avermelhada, com alta translucidez. O creme se forma em, mostrando uma consistência densa, uma cor marfim, sujando assim, as paredes da taça.
O aroma mostra uma riqueza profunda em maltes, trazendo notas levemente torrefatas de caramelo e açúcar mascavo. O malte também traz junto às leveduras uma imensa riqueza frutado, evidenciando uvas-passas e maçãs. O lúpulo é delicado, traz uma presença floral e um leve toque cítrico (grapefruit). O álcool já se faz notável.
No primeiro gole, uma surpresa. O caráter maltado com continua muito forte na boca, mas desta vez com um perfil diferente de maltado. As notas frutadas dão a vez para notas macias de chocolate e um caramelo um pouco mais obscuro. As características frutadas são mais obscuras no paladar, apenas trazendo algo de maçãs vermelhas e uma leve acidez cítrica. Ao final vai aparecendo notas amargar com um pouco mais de intensidade, trazendo um café de leve, além de um pouco de condimentado. O álcool apesar de não ser dos mais altos (6.6%) é um pouco mais pronunciado do que eu gostariam chegando a dar uma arranhadinha. Seu corpo é médio, assim como sua carbonatação.