Uma boa APA, mas Rogue a gente sempre espera mais. Extremamente equilibrada e com um toque exótico do zimbro.
Vertida apresentou um líquido alaranjado turvo intenso com um creme denso de media formação e baixa persistência.
No aroma um delicioso equilíbrio entre malte pão e lúpulos herbais com esparsas notas de limão.
O sabor apesar de uma entrada de malte, castanha e pão, apresenta um domínio do lúpulo herbal com um final bastante amargo. Alem do herbal, notas cítricas, terrosas e uma certa resina do zimbro. After leve mas com gostoso amargor.
Corpo leve, carbonatação baixa e excepcional drinkability.
Logo de cara sente-se que há um toque de frutas diferente do tradicional. Confesso que não identifiquei como Juniper berries, até porque não as conhecia.
De cor alaranjada, trva e sem sedimentos, apresentou uma espuma muito baixa, quase inexistente.
O aroma, além da frutinha já mencionada, trouxe um herbáceo leve do lúpulo, quase nada de malte.
No sabor, a breja manteve o mesmo equilíbrio, com destaque para o lúpulo, deixando a cerveja com amargor médio para alto e com um leve dulçor para lembrar do malte. O sabor das berries achei muito sutil, difícil de identificar no sabor, diferente do que ocorreu no aroma. Parece que a intensidade do lúpulo deixou a fruta escondida.
Corpo leve pra médio, média carbonatação e álcool muito bem inserido.
O retrogosto é muito bem equilibrado, de baixa duração.
No geral, uma boa breja, porém todos esperavam um pouco mais de intensidade por conta da fruta.
Degustada a 6,6 graus de temperatura. Validade 11/2010.
Essa pale ale americana mostrou seu diferencial (mirtilo do gim) muito sutilmente.
Sua cor é alaranjada pouco turva e seu creme tem pouca formação e duração.
Seu aroma predominante é de lúpulo herbáceo, encobrindo um pouco demais o malte.
Seu sabor é lupulado com malte suave em segundo plano, resultando em um amargor
intenso do início ao final na boca. Não consegui perceber notas do juniper que
é um dos principais ingredientes do gim. Seu corpo é leve e o álcool é
imperceptível. Apresentou um bom e refrescante conjunto mas ficou devendo em
intensidade no que se propôs.
Destaque: Degustada nas ilustres presenças dos confrades Sangion e Marcussi.
Comprada numa promoçao no EAP, foi um bom custo beneficio.
Tem boa formaçao de espuma e um liquido dourado bem turvo, acentuado pelo tipo de vidro do copo da Rogue.
O aroma puxa mais para o Herbal e o sabor tem um bom equilibrio entre malte e lupulo, mas na minha opiniao o malte predomina um pouco mais.
É uma cerveja honesta, boa e gostosa na medida certa com um bom equilibrio.
Pale ale da Rogue que tem como diferencial a adição de zimbro na receita, ingrediente que costumava ser tradicional na produção cervejeira antes da disseminação do lúpulo. A planta não domina o conjunto de forma enjoativa, mas antes se integra em meio aos aromas rústicos e herbais do lúpulo usado nesta cerveja e só adiciona uma pitada de interesse numa receita que, de resto, é bastante simples. Vertida na taça, mostrou uma cor alaranjada média, opaca e com creme de desempenho algo decepcionante. O lúpulo predomina na receita, trazendo características cítricas e herbais à receita, com notas de grama seca, laranja (mais no sabor que no aroma), limão (este mais presente no aroma) e terroso. Como que mesclado em meio às sensações lupuladas, surge uma percepção diferente, característica, que nós atribuímos ao zimbro - uma espécie de aroma herbal lembrando vagamente pinho, que reforça o herbal lupulado. O malte, mais claro no sabor do que no aroma, mostra notas coadjuvantes de castanhas e açúcar ou algodão-doce: equilibra de forma correta o lúpulo, sem ganhar destaque. O paladar é predominantemente amargo, com doçura mediana e uma acidez suave. A entrada traz um equilíbrio entre essas sensações, depois do que se sente um intenso amargor no fundo da boca; ao engolir, a doçura reaparece para dar suporte ao amargor predominante, num final longo com retrogosto de castanhas e laranja. O corpo é leve, com textura aguada, mas a rusticidade do conjunto impede que ela tenha uma forte drinkability. No cômputo geral, trata-se de uma receita correta, de uma simplicidade quase tosca, cujo interesse é levemente acentuado pela presença do zimbro - o qual, no entanto, não chega a se diferenciar decisivamente do lúpulo, reforçando suas características herbais. Pelo preço a que chega no Brasil, vale mais pela curiosidade.