Detalhe da Avaliação
3.4 79
(Atualizado: 15 de Novembro de 2011)
Avaliação Geral
2.9
Aroma
7/10
Aparência
4/5
Sabor
10/20
Sensação
3/5
Conjunto
5/10
Essa Jenlain apresentou uma coloração castanha, acobreada, mas sem chegar a ser vermelha. Seu aspecto é razoavelmente denso e límpido, com baixas translucidez e efervescência. Forma uma mediana camada de creme bege claro, que foi assentando vagarosamente. Deixa alguns anéis de lacing nas laterias da taça.
O aroma dela desprende sem dificuldades e com certa profundidade de notas. Percebem-se malte caramelo, toffee, um pouco de tostado, biscoito, castanhas/nozes, frutas secas como damascos, tâmaras e ameixas, cítrico de laranja, lúpulo nobre e floral, além de certo condimentado, que traz sensações de açúcar mascavo, noz moscada e canela. Volatiza sim um pouquinho de álcool, mas isso é algo que encorpa e valoriza o buquê. Sem off-flavors perceptíveis. Excelente aroma, firme, limpo e com bela complexidade.
Na boca, mostrou-se pouco harmoniosa, com predominância adocicada, caramelada e tostada, com um pouquinho de oxidação/metalizado e um residual de esmalte/álcool. Traz pontadas de picância e quentura no gole, o qual remete novamente a condimentado, a tostado e a secura frutada. O retrogosto é duradouro, porém pouco marcante, dividido entre intensa doçura e algo resinoso e de álcool, com gosto de marzipã. O corpo dessa cerveja é leve, mas ainda sedoso. A carbonatação é mediana e o gole apresenta um pouquinho de crocância. O álcool é forte, perceptível e não muito bem inserido no paladar. A drinkability é limitada; acaba prejudicada pelo álcool destoante e enjoa por conta da doçura excessiva.
Essa Bière de Garde tinha tudo para ser um excelente rótulo, mas pecou pelo caráter desequilibrado e pela falta de harmonia entre álcool e os demais componentes. Tornou-se bastante enjoativa. O curioso é que apesar do paladar decepcionante, mostrou um aroma sensacional, complexo e potente. Tentarei degustá-la novamente, mas fico desde já sem grandes expectativas.
O aroma dela desprende sem dificuldades e com certa profundidade de notas. Percebem-se malte caramelo, toffee, um pouco de tostado, biscoito, castanhas/nozes, frutas secas como damascos, tâmaras e ameixas, cítrico de laranja, lúpulo nobre e floral, além de certo condimentado, que traz sensações de açúcar mascavo, noz moscada e canela. Volatiza sim um pouquinho de álcool, mas isso é algo que encorpa e valoriza o buquê. Sem off-flavors perceptíveis. Excelente aroma, firme, limpo e com bela complexidade.
Na boca, mostrou-se pouco harmoniosa, com predominância adocicada, caramelada e tostada, com um pouquinho de oxidação/metalizado e um residual de esmalte/álcool. Traz pontadas de picância e quentura no gole, o qual remete novamente a condimentado, a tostado e a secura frutada. O retrogosto é duradouro, porém pouco marcante, dividido entre intensa doçura e algo resinoso e de álcool, com gosto de marzipã. O corpo dessa cerveja é leve, mas ainda sedoso. A carbonatação é mediana e o gole apresenta um pouquinho de crocância. O álcool é forte, perceptível e não muito bem inserido no paladar. A drinkability é limitada; acaba prejudicada pelo álcool destoante e enjoa por conta da doçura excessiva.
Essa Bière de Garde tinha tudo para ser um excelente rótulo, mas pecou pelo caráter desequilibrado e pela falta de harmonia entre álcool e os demais componentes. Tornou-se bastante enjoativa. O curioso é que apesar do paladar decepcionante, mostrou um aroma sensacional, complexo e potente. Tentarei degustá-la novamente, mas fico desde já sem grandes expectativas.
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