Christoffel Blond

Excelente interpretação de uma pilsen não filtrada.
A apresentação começa encantando com a já tradicional garrafinha da Christoffel.
Vertida na taça apresenta uma líquido dourado bastante turvo com creme de média formação e boa persistência.
O aroma é dominado pelos lúpulos, deliciosas notas citricas e herbais, mas sempre complementadas pela levedura e um quê de pão.
No sabor os lúpulos continuam dominando apesar de um breve momento maltado (pão e mel) no início. Lúpulos cítricos, herbais e frutados que conferem um final amargamente delicioso. Corpo leve, carbonatação média e um aftertaste levemente seco conferem um elevada drinkability.
Altamente recomendável!

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Sempre fui muito fã das cervejas da Christoffel. Trata-se de uma cervejaria que tem no seu protfólio apenas Lagers não-filtradas e não pasteurizadas. Esta loira é nada mais do que a interpretação dos holandeses para uma Pilsen (mesmo não utilizando esta nomenclatura, graças a vulgarização do termo), com traços de lupulagem um pouco mais fortes, que a deixa extremamente aromática e refrescante.
Vertida na taça, mostra uma bela coloração dourada, cheia de vida e praticamente sem translucidez, graças a falta do processo de filtração. Seu creme tem boa performance também, vindo com uma boa formação e persistência, cor branca típica do estilo e uma textura bem cremosa que marca as laterais da taça durante a queda.
Os lúpulos nobres dominam o aroma, principalmente o tcheco Saaz, trazendo notas terrosas, herbáceas, condimentadas e um fundo cítrico de tangerina. O malte é um pouco mais discreto no nariz e confere aromas de mel e pão a cerveja.
Na boca tem um equilíbrio maior entre maltes e lúpulos, com um início mais adocicado, novamente trazendo mel e pão, que logo é sobreposto por um delicioso lúpulo cítrico, que lembrou vividamente geleia de laranja. Não há nada de esteres frutados. O amargor do lúpulo vem violento, principalmente mais ao final do gole, conferindo toques herbáceos, terrosos e amadeirados que permanecem por um bom tempo na boca. Este amargor seco, unidos a um corpo leve e uma média carbonatação, fazem com que a Christoffel Bier seja uma cerveja muito agradável de ser bebida em quantidade, provando que uma cerveja não precisa ser praticamente neutra para ter um drinkabillity gigantesco. Uma deliciosa loira, sensual e marcante, que desbanca todas essas loiras vulgares que a gente vê por aí.

Sem Fermento
Coloração dourado levemente turvo, espuma branca bem formada, de media duração. No aorma, frutas amarelas, abacaxi e damasco prevalecendo, notas adocicadas de mel e pão doce, aquelas roscas típicas da vovó. Na boca ela eh macia, adocicada logo na ponta da lingua, no meio sente-se mais os frutados e no fundo da garganta tem um residual doce. Tem uma textura levemente aveludada e corpo médio.

Com Fermento
Apresentou uma coloração levemente marrom, mais escuro e com algumas partículas em suspensão, no aroma acrescentou notas condimentadas, na boca o adocicado diminuiu e um leve amargo desagradável ficou no fundo. Como sempre faço o teste de COM e SEM fermento, esse eu indico a todos não misturarem o fermento.

NOTAS DADAS PELA VERSÃO SEM FERMENTO

Coloracao ambar, parcialmente turva com uma bela espuma. Media carbonatacao. Sabor e aroma lupulado, herbal e floral alem do malte muito bem equilibrado com notas de mel.