O chope Heineken é sempre tão diferente da garrafa que resolvi fazer uma avaliação à parte. Isso ocorre devido ao envase: no barril, fora da garrafa de vidro verde, a cerveja não sofre ação da luz e, portanto, não apresenta nem traços do aroma de oxidação que é a marca da versão engarrafada (e que eu achava que era lúpulo aromático, antes de saber que na verdade é aquilo que os americanos chamam de "skunked beer"). Essa "ausência" deixa espaço para outras características mais sutis da cerveja, tornando-a mais leve e equilibrada. É possível sentir o aroma cítrico do lúpulo, bem de leve, acompanhado de notas leves de cereais e toques frutados de banana. No retrogosto, o mesmo amargor residual oleoso e persistente, aparentemente mais suave do que na garrafa, e retrogosto curto maltado, com notas de pão. Evolução semelhante, começando amarga e um pouco ácida, abrindo uma boa doçura intermediária e finalizando com o amargor residual. Paradoxalmente, o fato de lhe faltar o "off-flavor" característico da versão engarrafada contribui para a harmonia do conjunto, mas lhe tira um pouco da personalidade da garrafinha, aproximando-a das demais premium lagers do mercado. Nota: esta avaliação refere-se ao chope servido em bares normalmente, e não ao barrilzinho de 5 litros.
Cerveja premium com muita personalidade. Na ilha da Porto Rico onde morei 8 anos, tem o controle quase total do mercado de cervejas de massa. Deve ser consumida bem gelada, caso contrario não dá para beber.
Minha cerveja de larga escala favorita.
Aroma gostoso de malte, espuma persistente , mas de pouco volume. O que me agrada nessa breja é o sabor bem balenceado entre lúpulo e malte, bastante refrescante e com retrogosto marcado pelo lúpulo e que deixa um sabor gostoso na garganta.
Uma excelente breja que cumpre o seu papel de ser acessível e com boa qualidade.
Apesar de não ser perfeita, não mudaria nada em sua formulação.
Excelente carbonatação, realmente inigualável! Espuma pálida consistente, porém de cronologia efêmera. Ao degusta-la em lata sentimos a abismal diferença no amargor frente a confrontação com o barril, ficando mais aguada se comparada ao envasamento europeu. Ótima para não sair da geladeira no dia-a-dia; conquistando seu apreciador no drinkability.