Batemans Victory Ale

Belíssima garrafa e rótulo desta cerveja. Aliás, todos os rótulos desta marca são muito legais e as garrafas tem um desenho próprio muito interessante.

A cerveja e bem frutada e adocicada, tanto no aroma quanto no sabor. Âmbar escuro e com pequeno creme bege, tem um visual bonito, cristalino. Há momentos em que você pode sentir um certo amargor, mas longe de ser aquele típico amargor inglês de sempre. Com um final bem doce e longo, achei-a um pouco desequilibrada e o adocicado insistente e irritante. Nota-se que é uma cerveja de qualidade mas não me agradou muito para o estilo.

Pale Ale de coloração cobre-escuro; formação de espuma média, bege, porém extremamente cremosa e duradoura.
Aroma adocicado, frutado, remetendo a caramelo, onde nota-se bem o malte e um pouco de tostado. Algo profundamente complexo.
A sensação na boca é suave, agradabilíssima; começa doce e vai se tornado, aos poucos, cada vez mais amarga.
Cerveja de qualidade, super saborosa, marcante.

Cerveja adocicada, frutada, floral e amrga. Esta cerveja surpreendeu, equilibrando muito bem o amargo com o doce e o frutado. Coloracao acobreada. Complexa e saborosa.

Bitter inglesa marcante e "nutritiva", que tem como destaque a riqueza do malte Maris Otter combinada com poderosos toques frutados. A apresentação começa com o bonito rótulo que representa o almirante Lord Nelson obtendo sua "victory" em Trafalgar. O líquido tem uma bonita cor rubi escura e brilhante, mas o creme mostrou pouco volume e permanência. O malte Maris Otter esbanja riqueza e complexidade no aroma e no sabor, trazendo deliciosas notas de castanhas torradas, pão, torradas e leve caramelo, além de nuances de uvas passas, o que torna esta uma bitter ale muito saborosa. Acompanhando o malte, e tão intenso quanto ele, há um frutado assertivo para o estilo, com notas de pêssegos, morangos desidratados e, possivelmente, bananas. O lúpulo (do tipo Goldings) fica em segundo plano, trazendo notas (mais notáveis em temperaturas mais baixas) dominantes de menta e cítrico-frutado suave sugerindo tangerina. Tem uma sensação intensa na boca, com forte doçura inicial e forte amargor final (quase sem acidez), contrastando de uma maneira pouco complementar, meio "chapada", o que dá a impressão de que a cerveja é, ao mesmo tempo, doce demais e amarga demais. O final é longo e bastante vigoroso, até um pouco sorepujante e excessivo, com bastante riqueza adocicada inicial do malte e intenso amargor final, com retrogosto de morangos cristalizados, castanhas, pão e torradas. O corpo é levemente aguado e mineralizado (em grande parte devido à carbonatação bem baixa, mesmo para os padrões ingleses), mas tem textura cremosa. No conjunto, é uma cerveja surpreendente, marcante, com muita personalidade e complexidade e um conjunto de maltes bem impressionante, mas que pecou um pouco na harmonia, pois me deu a impressão de que nem todos os seus excessos se harmonizam e balanceiam muito bem. Em geral, achei que, com o aumento da temperatura, ela tendeu a ficar cada vez mais pesada e um pouco enjoativa.

se alguém espera uma típica bitter ingelesa amarga e seca, esqueça. Esta aqui é predominantemente adocicada, com malte caramelo e um frutado que remete a pêssegos e frutas cristalizadas em destaque, tanto no aroma quanto no paladar. O lúpulo aparece no final, mas não chega a dominar o retrogosto, pois malte e frutas ainda estão em primeiro plano. O corpo é mais denso que a média das outras cervejas do mesmo estilo. A drinkability não é das melhores. É gostosa, mas confesso que já estava ficando enjoado no final da garrafinha. Por sinal, uma belíssima garrafa, um prato cheio para colecionadores como eu!