Curiosidade: o CAMRA (Campaign for Real Ale) que teve origem na década de 70 na Inglaterra foi o movimento pioneiro e grande impulsionador dessa revolução por qualidade que a cerveja vive desde então. Tendo ganho o prêmio CAMRA por duaz vezes é sem dúvida um atestado para a 1845.
A avaliação se resume em uma palavra: excepcional!
A começar pela apresentação diferenciada da garrafa. A coloração é bonita, de uma avermelhado escuro. Mas o creme é um espetáculo. Denso e persistente.
O aroma é frutado, licoroso, lupulado. (Confirma o rótulo que anuncia aroma de bolo de fruta inglês!)
O sabor é uma complexidade deliciosa. Prepare-se para o amargo. Mas um amargo sem ser agressivo, equilibrado e complementado por um malte de extrema qualidade. Mais uma cerveja onde a alternância entre o doce de entrada e o amargor do final é uma benção.
Apesar da complexidade, é uma cerveja incrivelmente suave. Nada nela é exagerado ou agressivo. Combinado à essa suavidade uma carbonatação pouco acima da média inglesa (para o meu paladar, um ganho de qualidade) o que acaba se traduzindo em uma boa drinkability (para um old ale elevadíssima).
A melhor inglesa que já chegou às minhas mãos.