Vou dizer a primeira coisa que veio à minha cabeça quando provei essa cerveja: queria ser uma trappist rochefort e não conseguiu. Claro que sei que não é esse o objetivo da Greene King, mas como quase tudo que é inglês para mim, em termos cervejeiros, deixa de exagerar para ser harmônico e suave. A cor é linda, a garrafa é maravilhosa, os sabores do envelhecimento em madeira são óbvios e sutis. Mas quando aparece o isovalérico na boca, ficou, pra mim, quase parecendo um off-flavour, porque não enchia a boca e o corpo médio da cerveja não ajudou nisso. Esperava mais cremosidade e licorosidade, que estão presentes, mas não a ponto de serem pontos relevantes na cerveja. Enfim, decepcionei um pouco, mas é uma breja digna de nota.